A China criticou nesta terça-feira (24) a decisão da União Europeia (UE) de restringir a participação de empresas e produtos chineses em compras públicas de dispositivos médicos no bloco. A medida foi anunciada na última sexta-feira (20).
Em nota oficial, o governo chinês expressou “forte insatisfação” e disse se opor “firmemente” à decisão, classificando-a como um ato unilateral que cria novas barreiras protecionistas.
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Segundo o Ministério do Comércio, a decisão europeia ignora as tentativas de diálogo da China e prejudica a concorrência leal, além de afetar diretamente os interesses de empresas chinesas exportadoras de equipamentos médicos.
O país asiática solicitou que a UE reverta a decisão “imediatamente” e afirmou que tomará medidas para proteger os direitos das empresas afetadas. Ainda assim, o governo sinalizou que continua aberto ao diálogo com o bloco europeu para resolver as fricções comerciais.
O porta-voz do ministério também relembrou que, em janeiro deste ano, a China publicou uma investigação sobre barreiras de investimento impostas pela UE.