Em um Brasil onde o trânsito engarrafado e os altos custos de transporte desafiam a rotina diária, as motos sem Carteira Nacional de Habilitação (CNH), ou “cinquentinhas”, emergem como uma solução prática e acessível. Em 2025, esses ciclomotores de até 50 cilindradas ganham popularidade, especialmente entre jovens, entregadores e trabalhadores que buscam agilidade sem burocracia. Com modelos como a Shineray Jet 50S liderando o mercado, será que essas motos são a chave para transformar o deslocamento nas cidades? Descubra as vantagens, os modelos mais populares e as regras para pilotar com segurança.
O que é preciso para pilotar uma moto sem CNH?

No Brasil, motos de até 50 cilindradas ou elétricas de baixa potência não exigem a CNH categoria A, mas requerem a Autorização para Conduzir Ciclomotor (ACC). Esse documento é mais simples e econômico que a habilitação tradicional, exigindo:
- Idade mínima de 18 anos.
- Aulas teóricas e práticas em autoescola.
- Aprovação em exames teórico e prático.
- Comprovação de aptidão física e mental.
Além da ACC, o veículo precisa estar registrado e licenciado no Detran, e o condutor deve usar capacete certificado, conforme o Código de Trânsito Brasileiro. Essas regras garantem segurança e legalidade, especialmente em um contexto de maior fiscalização em 2025.
Quais são os benefícios das motos sem CNH?
Os ciclomotores conquistam espaço no mercado por sua acessibilidade e praticidade. As principais vantagens incluem:
- Preço acessível: Modelos como a Shineray Jet 50S custam a partir de R$ 8.790, bem abaixo de motos convencionais.
- Economia de combustível: Médias de até 45 km/l reduzem custos diários, ideais para trajetos urbanos.
- Manobrabilidade: Compactas e leves, facilitam estacionamento e navegação no trânsito.
- Menos burocracia: A ACC é mais rápida e barata que a CNH, ampliando o acesso a novos condutores.
Esses atributos tornam as motos sem CNH perfeitas para entregas, deslocamentos curtos e cidades com tráfego intenso, embora a velocidade limitada (máximo de 50 km/h) restrinja seu uso a ambientes urbanos.
Quais são os modelos mais populares de motos sem CNH em 2025?
O mercado brasileiro oferece diversas opções de ciclomotores que podem ser pilotados com ACC. Abaixo, os modelos mais procurados:
Modelo | Características | Preço (aproximado) |
---|---|---|
Shineray Jet 50S | Motor 49cc, 45 km/l, até 50 km/h | R$ 8.790 |
Zero Luna (elétrica) | Autonomia 40 km, 32 km/h, recarga em 4-6h | R$ 9.890 |
Loop K1 (elétrica) | Autonomia 40 km, 30 km/h, design compacto | R$ 10.500 |
Tailg Júnior (elétrica) | Autonomia 40 km, 25 km/h, leve (80 kg) | R$ 9.500 |
A escolha entre modelos a combustão, como a Jet 50S, e elétricos, como a Zero Luna, depende do acesso a pontos de recarga e preferências de manutenção. Os elétricos ganham destaque em cidades com infraestrutura de carregamento, como São Paulo e Rio de Janeiro.
Como está a regulamentação das motos sem CNH em 2025?
Em 2025, o Código de Trânsito Brasileiro reforça a obrigatoriedade da ACC, registro no Detran e uso de capacete para ciclomotores. A fiscalização intensificada visa reduzir acidentes, já que, segundo a Polícia Rodoviária Federal, cerca de 12% das infrações em áreas urbanas em 2024 envolveram veículos de duas rodas não regularizados. No entanto, desafios persistem, como a oferta limitada de cursos para ACC em cidades menores e a necessidade de maior conscientização dos condutores.
Qual o impacto das motos sem CNH no trânsito urbano?
As motos sem CNH estão redefinindo a mobilidade urbana no Brasil, oferecendo uma alternativa econômica em tempos de combustíveis caros e transporte público sobrecarregado. Com preços acessíveis e baixo custo operacional, esses ciclomotores atraem desde jovens até profissionais que precisam de agilidade. A Shineray e outras marcas, como Zero e Loop, têm investido em redes de assistência técnica, aumentando a confiança dos consumidores.
No entanto, o uso responsável é crucial. Respeitar a legislação, investir em equipamentos de segurança e manter o veículo regularizado são passos essenciais para maximizar os benefícios dessas motos. Em 2025, as “cinquentinhas” não são apenas uma tendência, mas uma solução consolidada para o caos urbano, transformando a forma como os brasileiros se deslocam.