O mercado de motos sem CNH (ciclomotores de até 50 cc) tem crescido significativamente no Brasil em 2025, impulsionado pela busca por soluções de mobilidade urbana econômicas e práticas. Com o aumento do trânsito nas cidades e a necessidade de opções acessíveis, esses veículos se destacam pela economia, facilidade de condução e ausência da exigência de uma CNH categoria A, sendo necessários apenas a Autorização para Conduzir Ciclomotor (ACC) ou, em alguns casos, a própria CNH (qualquer categoria). A seguir, detalho as características, vantagens, modelos populares e a relevância dessas motos no contexto brasileiro.
O que caracteriza uma moto sem CNH?

As motos sem CNH são ciclomotores com motores de até 50 cm³ (ou equivalentes elétricos de até 4 kW), que podem ser conduzidos com a ACC ou uma CNH de qualquer categoria, conforme a legislação brasileira (Resolução Contran nº 996/2023). A ACC é um documento mais simples e acessível que a CNH categoria A, exigindo um processo menos burocrático, com curso teórico de 20 horas, curso prático de 10 horas e exames simplificados.
Os ciclomotores devem ser registrados e licenciados no Detran, e o uso de capacete é obrigatório, assim como o respeito às normas de trânsito. Pilotar sem a ACC ou CNH pode resultar em multas (infração gravíssima, R$ 880,41) e apreensão do veículo. A velocidade máxima permitida para ciclomotores é de 50 km/h, e eles são restritos a vias urbanas, com circulação proibida em rodovias.
Quais são as vantagens de optar por uma moto sem CNH?
Os ciclomotores oferecem benefícios que os tornam ideais para deslocamentos urbanos:
- Preço acessível: Modelos como a Shineray Jet 50S custam a partir de R$ 8.790, mais baratos que muitas bicicletas elétricas.
- Baixo consumo: Consumo médio de 40–50 km/l (combustão) ou autonomia de 40–60 km (elétricos), reduzindo custos operacionais.
- Facilidade de estacionamento: Compactos, ocupam pouco espaço, ideais para cidades congestionadas.
- Habilitação simplificada: A ACC é mais barata (custo médio de R$ 300–500) e rápida de obter que a CNH categoria A.
- Manutenção econômica: Peças e serviços são acessíveis, especialmente para marcas consolidadas como Shineray.
Essas características atraem iniciantes, entregadores e trabalhadores que buscam mobilidade prática e barata.
Quais modelos de moto sem CNH estão em destaque em 2025?
O mercado brasileiro oferece várias opções de ciclomotores, tanto a combustão quanto elétricos. Abaixo, os modelos mais populares em 2025:
Modelo | Especificações | Preço (estimado) |
---|---|---|
Shineray Jet 50S | Motor 49 cc, 2,7 cv, ~45 km/l, velocidade máx. 50 km/h, partida elétrica | R$ 8.790 |
Zero Luna (elétrica) | Motor 2 kW, autonomia 40 km, velocidade máx. 32 km/h, bateria removível | R$ 9.890 |
Loop K1 (elétrica) | Motor 1,5 kW, autonomia 40 km, velocidade máx. 30 km/h, painel digital | R$ 10.500 |
Tailg Júnior (elétrica) | Motor 1,2 kW, autonomia 40 km, velocidade máx. 25 km/h, design compacto | R$ 9.500 |
Observação: Preços podem variar por região e concessionária. Modelos elétricos se destacam pela ausência de emissões e manutenção reduzida, enquanto a Shineray Jet 50S lidera em custo-benefício entre os modelos a combustão.
Como é pilotar uma moto sem CNH no dia a dia?
Pilotar um ciclomotor é simples e intuitivo, ideal para iniciantes. A baixa potência (máximo de 4 cv para combustão ou 4 kW para elétricos) garante respostas suaves, facilitando o controle em trânsitos urbanos. A maioria dos modelos tem transmissão automática ou semiautomática, reduzindo a complexidade. O peso leve (~80–100 kg) e o tamanho compacto (~1,9 m de comprimento) permitem manobras fáceis e estacionamento em espaços reduzidos.
Os freios a tambor (alguns com CBS) e suspensões básicas lidam bem com ruas urbanas, mas não são indicados para terrenos muito irregulares. Painéis analógicos ou digitais simples mostram velocidade e, em alguns casos, nível de bateria ou combustível. A experiência é prática para trajetos curtos, como idas ao trabalho ou entregas.
Quem deve escolher uma moto sem CNH?
Os ciclomotores atendem a diversos públicos em 2025:
- Iniciantes: Baixa potência e facilidade de condução são perfeitas para quem está começando.
- Entregadores: Ideais para entregas urbanas devido à economia e agilidade.
- Estudantes e trabalhadores: Opção barata para deslocamentos diários, como idas à escola ou trabalho.
- Moradores de cidades pequenas: Práticos para vias urbanas com pouco tráfego.
É possível pilotar uma moto sem CNH em qualquer cidade?
A legislação para ciclomotores é válida em todo o Brasil, mas a oferta de autoescolas para a ACC pode ser limitada em cidades menores, dificultando o acesso ao documento. Além disso, ciclomotores devem circular apenas em vias urbanas permitidas, respeitando limites de velocidade e sinalização. O uso de capacete e o registro no Detran são obrigatórios em todas as regiões.
O que esperar das motos sem CNH no futuro?
O mercado de ciclomotores deve crescer nos próximos anos, acompanhando a demanda por mobilidade urbana sustentável. Modelos elétricos, como a Zero Luna e Loop K1, ganham espaço com incentivos fiscais e expansão de pontos de recarga. Marcas como Shineray e Tailg podem introduzir novos recursos, como painéis digitais avançados ou maior autonomia. A regulamentação da ACC tende a se tornar mais acessível, com maior oferta de cursos em autoescolas.
Por que uma moto sem CNH é uma boa escolha em 2025?
As motos sem CNH, como a Shineray Jet 50S, Zero Luna, Loop K1 e Tailg Júnior, oferecem economia, praticidade e acessibilidade para a mobilidade urbana. Com preços a partir de R$ 8.790, consumo eficiente (40–50 km/l ou 40–60 km de autonomia) e habilitação simplificada (ACC), elas são ideais para iniciantes, entregadores e quem busca uma alternativa barata ao transporte público ou carros. Em 2025, esses ciclomotores se consolidam como uma tendência no Brasil, atendendo às necessidades de deslocamento ágil e econômico, desde que respeitadas as normas de segurança e legislação.