As três principais bolsas dos Estados Unidos fecharam em alta nesta segunda-feira (30), com o S&P 500 e o Nasdaq renovando recordes históricos. A melhora no sentimento dos investidores reflete o alívio nas tensões comerciais entre os EUA e outros países, com destaque para a retomada das tratativas com o Canadá.
No fechamento, o Dow Jones avançou 0,63%, aos 44.094,77 pontos; o S&P 500 subiu 0,52%, para 6.204,95 pontos; e o Nasdaq teve alta de 0,47%, aos 20.369,73 pontos.
No acumulado do semestre, os três índices registraram ganhos de 3,60%, 5,49% e 5,48%, respectivamente.
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Investidores esperam acordos comerciais
Segundo o Swissquote Bank, investidores estão mais dispostos a assumir riscos diante da expectativa de uma “onda de acordos comerciais” nos próximos dias. Scott Bessent, secretário do Tesouro dos EUA, afirmou que negociações importantes devem ocorrer antes de 9 de julho.
Com o S&P 500 em nova máxima, mesmo após queda superior a 20% no início do ano, a Capital Economics acredita que as ações devem manter a tendência de alta. A consultoria avalia que apenas o retorno ao recorde anterior do índice não é suficiente para encerrar o movimento de valorização.
S&P 500 pode manter trajetória de alta
Apesar da melhora no otimismo, analistas alertam que a incerteza quanto à política econômica de Donald Trump ainda pesa. A Capital Economics projeta que o S&P 500 pode encerrar o segundo semestre entre 6.250 e 6.300 pontos, com volatilidade no caminho devido à expiração de medidas emergenciais adotadas nos últimos trimestres.
Balanços do 2º trimestre nos EUA animam
De acordo com a FactSet, 110 empresas do S&P 500 divulgaram resultados do segundo trimestre até agora. Dentre elas, 59 apresentaram lucros acima das expectativas e 51, abaixo. O número de surpresas negativas está abaixo da média dos últimos cinco anos.
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Além disso, o volume de empresas emitindo projeções mais conservadoras também está abaixo do normal, o que colabora para o cenário positivo.
As ações da Oracle (ORCL) subiram 3,99% após a empresa divulgar um relatório da CEO, Safra Catz, informando que o ano fiscal começou com força. A executiva destacou a assinatura de novos contratos na área de computação em nuvem, incluindo um acordo estimado em mais de US$ 30 bilhões em receita até 2028.