O Ibovespa subiu 1,45% nesta segunda-feira (30), aos 138.854 pontos, no maior fechamento desde 16 de maio. O avanço foi impulsionado principalmente pela virada das ações da Petrobras (PETR4) e pelo desempenho positivo dos bancos, o que recolocou o índice acima da marca dos 139 mil pontos ao longo da tarde.
No acumulado do mês de junho, a alta foi de 1,33%. O giro financeiro totalizou R$ 20,5 bilhões.
O desempenho positivo desta segunda estendeu a sequência de ganhos iniciada em março. O Ibovespa acumulou avanço de 6,08% naquele mês, seguido de 3,69% em abril e 1,45% em maio.
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Com isso, o índice da B3 terminou o segundo trimestre com ganho de 6,18%, após subir 8,29% entre janeiro e março.
Ibovespa tem o melhor primeiro semestre desde 2016
No primeiro semestre de 2025, a alta acumulada foi de 15,44%. Esse foi o melhor primeiro semestre para o Ibovespa desde 2016, superando inclusive os resultados de 2021 e 2022. O índice havia encerrado 2024 com desempenho negativo.
Fluxo estrangeiro e geopolítica ajudaram a B3
De acordo com analistas, a valorização recente está associada à entrada de capital estrangeiro e ao recuo das tensões geopolíticas. O resultado supera o avanço de 14,88% registrado no primeiro semestre de 2019, mas ainda abaixo da alta de quase 19% de 2016.
Para Rodrigo Moliterno, da Veedha Investimentos, a recuperação do Ibovespa foi sustentada por um ambiente externo mais favorável, incluindo expectativa de cessar-fogo entre Israel e Irã e sinais de definição na política tarifária dos Estados Unidos.
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Bancos lideram alta; Vale pressiona
Entre as principais altas do dia, as ações de bancos se destacaram com ganhos médios de 1,5%. A valorização compensou o desempenho negativo de Vale (VALE3), que caiu 0,66% e foi a única blue chip a fechar no vermelho.
Outros destaques positivos foram MRV (MRVE3), que subiu 7,60%, Magazine Luiza (MGLU3), com alta de 5,91%, e Azzas (AZZA3), com avanço de 4,70%. Na outra ponta, as maiores quedas ficaram com Petz (PETZ3, -1,51%), CSN (CSNA3, -0,80%) e Usiminas (USIM5, -0,72%).
