Nos últimos anos, aposentados e pensionistas têm sido alvo de um novo tipo de golpe que utiliza a falsa solicitação de prova de vida. Esse tipo de fraude explora a obrigatoriedade do procedimento, exigido pelo INSS para garantir o pagamento dos benefícios, e aproveita a falta de informação ou o receio de perder o benefício para enganar as vítimas. O golpe da prova de vida falsa tem se tornado cada vez mais sofisticado, com criminosos utilizando diferentes canais de comunicação para abordar os beneficiários.
Com o avanço da tecnologia e a popularização dos meios digitais, os golpistas encontraram novas formas de aplicar fraudes. O contato pode ocorrer por telefone, mensagens de texto, aplicativos de conversa ou até mesmo e-mails. Em muitos casos, os criminosos se passam por funcionários de bancos ou do próprio INSS, solicitando dados pessoais e bancários sob o pretexto de realizar a prova de vida obrigatória.
Como funciona o golpe da prova de vida falsa?
O golpe da prova de vida falsa geralmente começa com um contato inesperado. O aposentado ou pensionista recebe uma ligação, mensagem ou e-mail informando sobre a necessidade urgente de realizar a prova de vida para não ter o benefício suspenso. Os criminosos costumam criar um clima de urgência, pressionando a vítima a fornecer informações imediatamente.
Durante o contato, são solicitados dados como número do benefício, CPF, senha do cartão, informações bancárias e até fotos de documentos. Em alguns casos, os golpistas enviam links falsos que direcionam para páginas que imitam o site do INSS ou do banco, onde a vítima acaba inserindo suas informações pessoais. Com esses dados em mãos, os criminosos podem realizar saques, transferências ou até solicitar empréstimos em nome do beneficiário.

Quais sinais indicam uma tentativa de fraude?
Identificar uma tentativa de golpe pode ser desafiador, mas alguns sinais ajudam a reconhecer abordagens suspeitas. O INSS não solicita dados pessoais por telefone, e-mail ou aplicativos de mensagem. Também não pede envio de fotos de documentos ou senhas. Mensagens com erros de português, links estranhos ou tom ameaçador são indícios de fraude.
- Solicitação de senha: O INSS nunca pede senha de cartão ou acesso bancário.
- Links suspeitos: Evite clicar em links enviados por desconhecidos ou que prometem facilitar o processo.
- Pressa e ameaças: Criminosos costumam pressionar para que a vítima aja rapidamente, sem tempo para pensar.
- Contato fora dos canais oficiais: O INSS utiliza apenas seus canais oficiais para comunicação.
Como se proteger do golpe da prova de vida falsa?
Para evitar cair nesse tipo de fraude, é fundamental adotar algumas medidas de segurança. A principal orientação é nunca fornecer dados pessoais ou bancários fora dos canais oficiais. A prova de vida do INSS, em 2025, pode ser feita presencialmente nas agências bancárias ou pelo aplicativo Meu INSS, sempre com login seguro.
- Desconfie de contatos inesperados solicitando informações pessoais.
- Confirme sempre a veracidade da solicitação entrando em contato diretamente com o banco ou o INSS.
- Não compartilhe senhas, números de cartão ou fotos de documentos por telefone ou aplicativos de mensagem.
- Utilize apenas os canais oficiais do INSS para realizar a prova de vida.
- Mantenha-se informado sobre as orientações do INSS e compartilhe informações com familiares e amigos.
O que fazer ao identificar ou sofrer uma tentativa de golpe?
Ao perceber uma abordagem suspeita, a recomendação é não fornecer nenhuma informação e encerrar o contato imediatamente. Caso tenha fornecido dados ou caído no golpe, é importante comunicar o banco e o INSS o quanto antes, além de registrar um boletim de ocorrência. O monitoramento constante das movimentações bancárias também ajuda a identificar qualquer atividade não autorizada.
O golpe da prova de vida falsa é uma ameaça real para aposentados e pensionistas em todo o Brasil. A informação e a atenção aos detalhes são as principais ferramentas para evitar prejuízos e garantir a segurança dos benefícios. Manter-se atualizado sobre as formas de fraude e seguir as orientações dos órgãos oficiais são atitudes essenciais para proteger dados e evitar transtornos.