No universo das fraudes digitais e presenciais, o golpe do falso advogado tem se tornado cada vez mais sofisticado e frequente no Brasil, principalmente até o ano de 2025. O estelionatário, ao se passar por um profissional do direito, explora a confiança do cidadão e se utiliza de táticas que, muitas vezes, levam à perda de dinheiro e de dados pessoais. Com diferentes métodos, os criminosos buscam vítimas geralmente envolvidas em processos judiciais ou que possuem pendências jurídicas.
A atuação do impostor costuma envolver contato telefônico, mensagens personalizadas ou até abordagens presenciais em momentos de vulnerabilidade. Utilizando dados públicos ou informações que obtém de fóruns, cartórios ou redes sociais, o fraudador assume a identidade de um advogado autêntico, convencendo as vítimas da veracidade das informações fornecidas, o que reforça a necessidade de atenção e de adoção de medidas preventivas contra o golpe do falso advogado.
Como funciona o golpe do falso advogado?
Traçando estratégias que imitam rotinas do cotidiano jurídico, o estelionatário entra em contato alegando representar um escritório de advocacia ou comunicando sobre supostas audiências, processos ou valores a receber. As abordagens são personalizadas e utilizam documentos aparentemente oficiais, como petições, citações ou mandados falsificados. O criminoso pode solicitar depósitos de honorários, taxas judiciais ou pagamentos emergenciais, argumentando sempre que a urgência é fundamental para não perder prazos ou vantagens processuais.
- Telefonema inesperado: O criminoso liga para a vítima, apresentando-se com nome, número de registro da OAB e informações detalhadas sobre algum processo judicial.
- Envio de documentos forjados: É comum o envio de e-mails ou mensagens via aplicativos contendo arquivos PDF, carimbos e selos digitais falsificados.
- Pressão psicológica: O golpista insiste na necessidade do pagamento imediato, sugerindo que qualquer atraso pode prejudicar financeiramente ou judicialmente o cidadão.
A credibilidade do golpe deriva não só do conhecimento das rotinas jurídicas, mas também da facilidade de falsificar documentos em 2025. Por esse motivo, qualquer solicitação de valor via transferência para contas de terceiros deve acender um alerta.
Quais são as principais vítimas e como os criminosos escolhem o alvo?
Quem está mais suscetível ao golpe do falso advogado são pessoas que possuem processos em andamento ou familiares envolvidos em ações judiciais. Advogados, inclusive, também podem ser vítimas, especialmente se os criminosos exploram nomes e escritórios conhecidos para enganar terceiros.
A seleção dos alvos ocorre a partir de buscas nos sistemas de consulta pública dos tribunais, monitoramento de grupos em redes sociais sobre questões jurídicas e até abordagens em fóruns presenciais. Em outras situações, o criminoso pesquisa listas públicas de advogados para forjar contato com clientes reais ou potenciais, criando assim um ambiente propício à aplicação do engodo.
- Pessoas com processos ativos: Alvos preferenciais devido à exposição de dados nos portais dos tribunais.
- Famílias em luto ou situações delicadas: período de vulnerabilidade que pode facilitar a manipulação emocional pelo golpista.
- Empresas com litígios: Organizações envolvidas em disputas judiciais são procuradas por envolverem valores maiores.
A análise dos dados disponíveis até 2025 indica que a quantidade de denuncias deste tipo de fraude aumentou significativamente nos grandes centros urbanos, mas também há relatos crescentes em cidades do interior, o que demonstra a expansão do golpe em diversas regiões.
Como se proteger do golpe do falso advogado?
A proteção contra fraudes desse tipo exige informação e uma postura cautelosa diante de contatos inesperados. Medidas simples podem evitar prejuízos financeiros e transtornos jurídicos profundos. Jamais realizar pagamentos antes de verificar a legitimidade do profissional é o primeiro passo.
- Consultar o registro do advogado na OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e conferir se os dados correspondem aos apresentados.
- Evitar fornecer informações pessoais sem a certeza da identidade do interlocutor.
- Desconfiar de pedidos de urgência e pagamentos antecipados para contas de terceiros ou pessoas físicas desconhecidas.
- Buscar confirmação diretamente com o escritório de advocacia pelo telefone oficial do site ou visitar o endereço físico, quando possível.
Além destas orientações, vale o alerta para não compartilhar documentos pessoais via aplicativos de mensagem, pois esses arquivos podem ser utilizados em novas tentativas de aplicação do mesmo golpe.
O que fazer ao identificar ou ser vítima do golpe?
Ao perceber indícios de fraude, a recomendação é registrar boletim de ocorrência e informar imediatamente à OAB estadual. É importante reunir todas as provas, como conversas, e-mails e comprovantes de transferência, facilitando a investigação pelas autoridades competentes. Caso já tenha ocorrido um prejuízo financeiro, o contato com o banco deve ser realizado imediatamente para bloqueio de transferências ou rastreamento dos valores.
Mesmo após um episódio desse tipo, manter o monitoramento de dados e informações sensíveis é essencial, reduzindo as chances de reincidência ou de novas tentativas por parte dos estelionatários. Organismos de proteção ao consumidor e de defesa do cidadão disponibilizam canais de orientação e apoio às vítimas, fortalecendo a segurança jurídica no país frente ao golpe do falso advogado.
