Mia Goth consolidou-se como referência no universo do terror contemporâneo, trazendo intensidade e autenticidade a personagens marcantes. Nasceu em Londres, em 1993, e, com raízes brasileiras, conquistou destaque internacional por sua versatilidade no cinema. A seguir, são apresentados três pontos essenciais sobre a trajetória da atriz:
- Ascensão meteórica no gênero de horror, com atuações premiadas em filmes independentes e franquias populares;
- Contribuição significativa para a renovação do papel feminino nas histórias de terror;
- Engajamento fora das telas, promovendo diversidade e conexão com suas origens multiculturais.
Como Mia Goth iniciou a carreira e se tornou referência no terror
Antes de se destacar no terror, Mia Goth trabalhou como modelo em Londres, atuando para marcas internacionais como Vogue e Prada. Descoberta aos 16 anos, ingressou no cinema com “Ninfomaníaca: Volume II”, papel que abriu portas para novos desafios.
A entrada de Mia no terror ocorreu com “A Cura” em 2016, mas o reconhecimento mundial veio após “X” e “Pearl”, obras dirigidas por Ti West. Nessas produções, além de protagonizar, escreveu parte do roteiro, consolidando status de multipotencial. O sucesso da trilogia foi tamanho que “MaXXXine” (2024) encerrou o ciclo, elevando sua reputação entre público e crítica.

Quais são as principais conquistas de Mia Goth?
Entre as premiações mais notáveis, Mia Goth venceu o Independent Spirit Award por “Pearl” (2023), além de ter sido indicada ao Saturn Award. Seu trabalho em “X” garantiu nota acima de 90% no Rotten Tomatoes, transformando o título em clássico cult. A produção de “Pearl”, com orçamento reduzido, mostrou seu potencial ao arrecadar US$10 milhões nos cinemas.
No mesmo ano, foi citada na lista da Forbes “30 Under 30”, pontuando influência entre jovens artistas globais. A atriz ainda se notabiliza pelo apoio à Women in Film, reforçando iniciativas por mais diversidade e equidade nos bastidores do cinema.
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Patrimônio, filmes e séries: de onde vem o sucesso financeiro?
O patrimônio estimado de Mia Goth gira em torno de US$ 2 milhões, boa parte proveniente de papéis de destaque e contratos publicitários. O sucesso de títulos como “X”, “Pearl” e trabalhos como modelo refletem positivamente em seus ganhos anuais.
A atriz se destaca pela versatilidade. Em seu currículo, aparecem obras como “Suspiria” (2018), “Ninfomaníaca” (2013) e “Emma” (2020). Em séries e filmes para streaming, ampliou públicos e fortaleceu sua presença em mercados variados. Confira alguns dos principais trabalhos:
- “Pearl”, como protagonista e co-roteirista;
- “MaXXXine”, na pele de Maxine Minx;
- “High Life”, “Emma”, “Everest” e “Infinity Pool”, explorando gêneros diferentes além do terror;
- Participações em animações e filmes independentes, como “The House” e “Marrowbone”.
Dica rápida: Diversificar papéis e estilos amplia oportunidades de carreira, como demonstrado pelo histórico de Mia Goth.
O que faz Mia Goth fora das telas?
Longe das gravações, Mia Goth valoriza o tempo em família e hobbies como pintura e gastronomia. Frequenta eventos de caridade, participa de iniciativas em prol da diversidade no cinema e mantém vínculo com o Brasil, seja em viagens ou na culinária do dia a dia.
Reservada nas redes sociais, prefere uma rotina discreta, centrada no aprimoramento artístico e na conexão com as raízes. Entre os costumes, incluem-se meditação, prática esportiva e apoio a causas sociais.
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O legado de Mia Goth no terror moderno
O impacto de Mia Goth é percebido tanto na renovação das narrativas de terror — com personagens femininas profundas — quanto na reaproximação do público ao terror psicológico. A colaboração com Ti West revolucionou tendências no cinema indie, e sua atuação como roteirista evidenciou talento para múltiplas funções.
Entre os legados, destacam-se:
- Representação fiel de figuras femininas complexas e autênticas;
- Estímulo a roteiristas e atrizes jovens no mercado independente;
- Participação ativa em movimentos sociais e culturais, promovendo mudanças positivas atrás e diante das câmeras.