As taxas dos contratos futuros de Depósitos Interfinanceiros (DI) fecharam em alta nesta quarta-feira (11) após maior IPCA para o mês desde 1996.
Puxado pelos alimentos e combustíveis, a inflação oficial no país fechou abril em 1,06%, maior resultado para o mês em 26 anos, desde 1996 (1,26%). Na comparação com março, quando o índice ficou em 1,62%, houve desaceleração.
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Para Gustavo Cruz, estrategista da RB Investimentos, os DIs operam em alta em linha com o resultado do IPCA, ainda bastante resistente.
“A guerra entre Rússia e Ucrânia segue impactando o Brasil, com alimentos em alta. O contexto externo para 2022 não melhora nessa direção”, disse. “Inflação não dá sinais de que vai desacelerar”, completou.
Por volta das 16h40 (horário de Brasília), o DI para janeiro de 2023 tinha taxa de 13,330% de 13,270% % no ajuste anterior projetava taxa de 13,045%, de 12,865%, o DI para janeiro de 2025 ia a 12,445%, de 12,300% antes, e o DI para janeiro de 2027 com taxa de 12,305% de 12,218%, na mesma comparação. No mercado de câmbio, o dólar operava em alta, cotado a R$ 5,1410 para venda.
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Pedro de Carvalho / Agência CMA
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