O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou esta segunda-feira (18) em alta de 0,72%, aos 137.321 pontos, interrompendo uma sequência de três quedas. O volume financeiro negociado foi de R$ 19,8 bilhões.
Além do desempenho positivo das blue chips (ações de grande peso), o movimento foi influenciado pela divulgação do IBC-Br, índice calculado pelo Banco Central (BC) que funciona como uma prévia do PIB (Produto Interno Bruto).
O indicador registrou queda de 0,1% em junho, dentro das projeções, sugerindo desaquecimento da atividade econômica. O resultado foi pressionado por recuo da agropecuária (-2,3%) e da indústria (-0,1%), enquanto os serviços cresceram 0,1%.
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Segundo o UBS BB, o núcleo do indicador já opera abaixo do potencial de crescimento, reforçando a percepção de que a política monetária está freando a economia — reforçando expectativas de cortes de juros nas próximas reuniões do BC.
Em agosto, o índice sobe 3,19%, e no ano, acumula valorização de 14,17%.
Destaques do Ibovespa
Enquanto a Petrobras (ON +0,80%, PN +0,63%) registrou alta, as ações da Vale (-0,23%) caíram. O setor bancário foi destaque, com ganhos que variaram entre 1,26% (Santander Unit) e 2,03% (Banco do Brasil ON).
Entre as maiores altas do dia ficaram Raízen (+10,58%), Cosan (+5,29%) e Auren (+4,72%). Por outro lado, Prio (-3,14%), Natura (-3,06%) e Cyrela (-1,59%) tiveram os piores desempenhos da sessão.
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Geopolítica
No cenário externo, investidores acompanharam a reunião entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e líderes europeus. O encontro discutiu possíveis avanços nas negociações para encerrar a guerra entre Rússia e Ucrânia.
Trump declarou que espera avanços em uma ou duas semanas, mas admitiu a possibilidade de não haver acordo. As incertezas geopolíticas mantêm os mercados atentos e sustentaram a alta de pouco mais de 1% nos preços do petróleo no dia.
