A Bolsa de Valores brasileira encerrou a segunda-feira (18) em alta, em contraste com os mercados acionários dos Estados Unidos, que registraram estabilidade.
O Ibovespa, principal índice da B3, avançou 0,72%, aos 137.321 pontos. O dólar também subiu, com valorização de 0,67%, cotado a R$ 5,43.
A análise sobre o desempenho da Bolsa, do cenário macroeconômico e muito mais já está disponível no episódio desta terça-feira (18) do podcast “Café do Mercado”, nas principais plataformas de podcasts, e apresentado por Marcos de Vasconcellos, CEO do Monitor do Mercado.
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Segundo ele, o movimento do mercado local foi influenciado pelo Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), indicador visto como uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB). O IBC-Br mostrou queda de 0,1% em maio, em linha com as projeções de analistas.
Expectativa de corte de juros
O resultado do IBC-Br reforçou a percepção de desaceleração da economia, o que aumenta as chances de manutenção do ciclo de cortes da taxa Selic pelo Banco Central.
Juros mais baixos tendem a beneficiar a renda variável, já que reduzem o custo de financiamento e tornam os investimentos em ações mais atrativos em comparação à renda fixa.
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Panorama da Bolsa
Entre as ações, a maior alta foi da Raízen (RAIZ4), após sinalização da Petrobras (PETR4) de ampliar investimentos na empresa para expandir a produção de etanol. O movimento atraiu investidores e impulsionou os papéis.
Nos Estados Unidos, os índices Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq fecharam próximos da estabilidade: Dow Jones recuou 0,04%, S&P 500 caiu 0,14% e Nasdaq perdeu 0,18%. Na Ásia, os principais índices também mostraram quedas moderadas: China (-0,02%), Japão (-0,38%) e Hong Kong (-0,21%).