O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou esta sexta-feira (22) em alta de 2,57%, aos 137.968 pontos — maior avanço diário desde abril. O volume financeiro foi de R$ 23 bilhões.
A alta foi impulsionada pelo discurso do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, em Jackson Hole (EUA), que reforçou a possibilidade de corte de juros na maior economia do mundo já em setembro.
Powell afirmou que a mudança no balanço de riscos justifica a avaliação de ajustes na política monetária. Para o mercado, a mensagem foi interpretada como abertura de espaço para redução de juros já na próxima reunião do Fed.
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Nos Estados Unidos, juros mais baixos tendem a estimular investimentos em ativos de risco. Para países emergentes como o Brasil, isso significa maior entrada de fluxo estrangeiro na Bolsa.
Além do movimento externo, a expectativa de corte de juros nos EUA também influenciou a curva de juros doméstica. Durante o pregão, investidores passaram a precificar a possibilidade de que o Banco Central (BC) antecipe o início de cortes na Selic para dezembro de 2025, em vez de 2026.
Com o avanço no dia, a Bolsa acumulou alta de 1,19% na semana, marcando o terceiro ganho consecutivo. Em agosto, a valorização chega a 3,68%, e no ano o índice já sobe 14,70%.
Destaque do Ibovespa
As ações de grandes empresas ligadas a commodities e bancos foram as principais responsáveis pela alta. Vale (ON) subiu 2,51%, Petrobras (ON +3,03%, PN +2,63%) e Itaú (PN +2,80%). O Banco do Brasil (ON) avançou 4,11%.
Entre as maiores altas do dia ficaram Natura (+8,29%), Cogna (+7,72%) e Minerva (+7,08%). Nenhum dos 84 papéis que compõem o índice fechou em queda.
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