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Para onde pode estar indo mais de 70% da sua renda?

Ingrid Por Ingrid
24/ago/2025
Em Economia, Notícias
Brasileiros vivem sob pressão com 70% da renda indo para dívidas básicas

Ilustração de mulher com insônia pensando em dinheiro - Créditos: depositphotos.com / HayDmitriy / Créditos: depositphotos.com / rmcarvalhobsb

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A realidade financeira dos brasileiros expõe um quadro desafiador, no qual a maior parte da renda familiar se encontra comprometida com contas e dívidas. Segundo um levantamento da Serasa Experian realizado em janeiro de 2025, em média, 70,5% da renda dos brasileiros está alocada em despesas fixas e pagamentos de dívidas. Este panorama revela a pouca margem de manobra financeira, deixando apenas R$ 968 disponíveis para outros gastos ao longo do mês.

A situação torna-se ainda mais complexa ao considerar os diferentes níveis salariais. Aqueles que recebem um salário mínimo, equivalente a R$ 1.804, veem 90,1% de sua renda comprometida, restando a escassa quantia de R$ 120 para outros pagamentos. Para quem ganha até dois salários mínimos, o comprometimento é de 79,4%, enquanto para três salários mínimos, a percentagem é de 71,1%, sobrando mensalmente R$ 410 e R$ 1.056, respectivamente. Estes números indicam que conforme a renda aumenta, proporcionalmente menor é o peso das despesas no orçamento familiar.

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Diante desse cenário, fica evidente que muitos brasileiros vivem constantemente sob pressão financeira, tendo pouco espaço para imprevistos ou para investir em qualidade de vida. Dessa forma, observa-se uma dependência crescente de linhas de crédito e uma vulnerabilidade diante de situações inesperadas, como doenças ou desemprego. O acesso restrito à poupança dificulta ainda mais a construção de um futuro financeiro mais seguro.

O que explica a queda progressiva no comprometimento de renda?

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Calculadora, notas de dinheiro, caneta e boletos – Créditos: depositphotos.com / BrendaRochaBlossom

Os dados da Serasa Experian mostram uma leve melhoria na situação ao longo dos últimos anos. Em 2022, 72,3% da renda estava comprometida, número que reduziu para 72% em 2023 e para 70,9% em 2024. Essa tendência pode ser atribuída a políticas de estímulo econômico e a uma recuperação gradual do mercado de trabalho, que parece estar aquecido e gerando mais oportunidades.

Mesmo com a melhora, a inflação elevada e o alto custo de vida ainda desafiam o orçamento das famílias brasileiras. O pequeno aumento na renda não necessariamente acompanha o encarecimento de itens essenciais, como alimentação, moradia e transporte, o que dificulta a ampliação da sobra financeira mensal. A modernização do mercado de trabalho e o aumento de vagas formais são fundamentais para que esse movimento de descompressão dos gastos seja mantido nos próximos anos.

Analistas também apontam que, além das políticas econômicas, aspectos como o crescimento de trabalhos autônomos e de plataformas digitais têm contribuído para a diversificação das fontes de renda. Entretanto, esse crescimento precisa ser acompanhado por uma melhor gestão financeira para surtir efeito positivo na redução do comprometimento da renda.

Por que a inadimplência continua em alta?

Apesar das reduções no comprometimento da renda, o número de inadimplentes no Brasil continua a crescer. Em junho, 77,8 milhões de brasileiros estavam inadimplentes, traduzindo-se em quatro a cada dez pessoas. Esse dado demonstra um desalinhamento entre o aumento da renda e o controle efetivo das dívidas.

Eduardo Mônaco, Vice-Presidente de Crédito e Plataformas da Serasa Experian, observa que fatores como despesas inesperadas, falta de planejamento financeiro e facilidade de acesso a crédito contribuem para o cenário de inadimplência. Muitas famílias acabam recorrendo a empréstimos para cobrir necessidades básicas, o que alimenta o ciclo de endividamento.

Além disso, as altas taxas de juros e a falta de conhecimento sobre renegociação dificultam o pagamento das dívidas. Assim, mesmo quando há uma pequena melhora na renda, ela é rapidamente consumida por passivos acumulados, ampliando o número de inadimplentes no país.

Principais impactos sociais da pressão financeira

A pressão financeira impacta diretamente a vida social dos brasileiros, causando estresse, ansiedade e prejudicando a qualidade de vida. Muitos indivíduos deixam de investir em educação, saúde e lazer devido ao orçamento apertado. Essa restrição também pode afetar negativamente o rendimento escolar de crianças e o bem-estar familiar.

Exclusão social e limitação de oportunidades de ascensão econômica tornam-se comuns, especialmente entre as famílias de menor renda. A alta taxa de endividamento impede a realização de sonhos e a concretização de planos de longo prazo, como a compra da casa própria ou a abertura do próprio negócio.

Além disso, o endividamento excessivo pode provocar rupturas nos laços familiares e sociais, dificultando ainda mais a busca por melhores condições financeiras e sociais. O aumento do desemprego também potencializa esses desafios, com efeitos mais graves nas camadas mais vulneráveis da população.

Desafios para políticas públicas

O cenário de endividamento revela grandes desafios para as políticas públicas brasileiras. Medidas de estímulo econômico, como programas de transferência de renda e renegociação de dívidas, têm ajudado, mas ainda são insuficientes frente ao tamanho do problema.

Melhorar o acesso a crédito com juros menores e ampliar o leque de programas de educação financeira são pontos cruciais para enfrentar o problema estrutural. Parcerias entre governo, sociedade civil e iniciativa privada podem contribuir para uma transformação mais ampla e efetiva no cenário econômico.

Há necessidade também de políticas contínuas e adaptáveis conforme as mudanças do mercado de trabalho e dos hábitos de consumo da população. Intervenções certeiras podem ajudar a criar um ambiente financeiro mais saudável e estável para todas as camadas sociais.

Quais estratégias podem ser implementadas para aliviar a pressão financeira?

Para superar o desafio do endividamento, o primeiro passo pode envolver a educação financeira, ampliando o entendimento das pessoas sobre gestão de orçamento e planejamento de gastos. Políticas públicas voltadas para a renegociação de dívidas podem proporcionar alívio a curto prazo, permitindo condições mais favoráveis para a quitação dos débitos.

Medidas como redução de taxas de juros, ampliação de prazos de pagamento e incentivos para poupança são alternativas a serem consideradas. A tecnologia pode ser uma aliada, com aplicativos e plataformas voltadas à organização financeira e ao auxílio na tomada de decisões econômicas mais seguras.

  • Educação financeira abrangente para promover melhor gestão de receitas e despesas.
  • Melhora no acesso a crédito com condições menos onerosas.
  • Iniciativas governamentais para renegociar dívidas existentes.

Leia mais: Novos dados da Serasa aponta uma verdade que você não conhecia

Perspectivas para o futuro financeiro dos brasileiros

A implementação dessas estratégias pode contribuir para a melhora gradual da saúde financeira individual e coletiva, permitindo a construção de uma sociedade mais estável e próspera. Com a educação financeira aliada a políticas públicas eficazes, há potencial para reversão do quadro de endividamento.

Apesar dos desafios persistentes, o avanço da tecnologia e a inovação em serviços financeiros prometem soluções mais acessíveis e personalizadas para o controle das finanças. Incentivos à formalização do trabalho e à geração de renda também podem ser decisivos nessa transformação.

A transformação da realidade financeira dos brasileiros dependerá do esforço conjunto entre pessoas, instituições públicas e privadas. Medidas assertivas e acompanhamento permanente são essenciais para garantir uma economia mais equilibrada e menos vulnerável aos impactos das crises.

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