As bolsas dos EUA fecharam esta segunda-feira (25) em queda, pressionadas por perdas no setor farmacêutico. O movimento ocorreu após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmar que pretende implementar tarifas sobre medicamentos “bem rapidamente”.
Além da pressão sobre farmacêuticas, os investidores monitoraram as incertezas em torno de um possível acordo de paz entre Rússia e Ucrânia, a escalada da disputa tarifária entre Estados Unidos e Índia e os sinais divergentes do Federal Reserve (Fed).
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Confira o desempenho dos índices:
- Dow Jones cai 0,77% (45.282,47 pontos);
- S&P 500 recua 0,43% (6.439,32 pontos);
- Nasdaq perde 0,22% (21.449,29 pontos).
Pressão sobre farmacêuticas
As declarações de Trump impactaram diretamente as ações do setor. A Merck cedeu 2,3% e a Amgen caiu 1,8%, figurando entre as maiores quedas do Dow Jones. Entre as farmacêuticas listadas no Nasdaq, a Pfizer perdeu 2,9%, a Moderna recuou 6,5% e a Eli Lilly caiu 2,3%.
Apesar do cenário negativo, a Nvidia avançou 1% na sessão. A fabricante de chips de inteligência artificial divulga seu balanço trimestral na quarta-feira (27), e os investidores seguem atentos às projeções da companhia.
A Intel recuou 1% após alertar que a participação acionária significativa do governo dos EUA em sua estrutura pode gerar riscos adicionais, impactando negócios, finanças e resultados operacionais.
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O setor bancário teve desempenho misto. Goldman Sachs (-0,42%), Citigroup (-0,27%) e Morgan Stanley (-0,25%) recuaram, devolvendo parte dos ganhos superiores a 2% registrados na sexta-feira. O Wells Fargo destoou, com alta de 1,4%.
Entre as aéreas, houve realização de lucros após forte valorização na última sessão. A American Airlines caiu 4,06%, após avanço de 7,8% na sexta-feira, enquanto a Delta Airlines recuou 2%.
