O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou esta terça-feira (26) em queda de 0,18%, aos 137.771,39 pontos — perdendo os 138 mil pontos. O volume financeiro negociado foi de R$ 20 bilhões.
A queda foi impactada pelas tensões políticas nos Estados Unidos, que aumentaram a cautela global. O presidente norte-americano Donald Trump anunciou a demissão de Lisa Cook, diretora do Federal Reserve (Fed), acusada de suposta fraude hipotecária.
Além disso, a divulgação do IPCA-15 de agosto, considerada prévia da inflação oficial do mês, apresentou deflação menor que o esperado, reduzindo parcialmente a perspectiva de antecipação do ciclo de cortes da taxa básica de juros, a Selic.
Atualmente, o mercado projeta um corte no primeiro trimestre de 2026, mas com alguns agentes considerando possível redução ainda em dezembro de 2025.
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Na semana, a Bolsa recua 0,14%, mantendo ganho de 3,53% no mês e alta acumulada de 14,54% no ano.
Destaques do Ibovespa
Vale subiu 0,89%, atingindo a máxima do dia e ajudando a conter a baixa do índice. Já a Petrobras registrou queda em ambos os papéis (ON -0,51%, PN -0,72%), pressionada pela baixa de mais de 2% do preço do petróleo em Londres e Nova York, após quatro sessões consecutivas de alta.
O setor financeiro teve comportamento misto, com Itaú (PN) recuando 0,67% e Banco do Brasil (ON) avançando 1,65%.
Entre as maiores altas do dia ficaram Minerva (+3,13%), Pão de Açúcar (+3,12%) e Vibra (+3,11%). Por outro lado, MRV (-3,43%), Raízen (-2,86%) e Ydugs (-2,45%) tiveram os piores desempenhos da sessão.
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