O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) abriu edital nesta segunda-feira (1º) para selecionar fundos de investimento voltados a projetos de mitigação climática, visando um investimento de até R$ 18 bilhões.
A chamada pública, chamada de Chamada de Clima, prevê até R$ 5 bilhões em aportes do banco em fundos de equity e de crédito, direcionados a setores como descarbonização industrial, transição energética, agricultura sustentável e conservação florestal.
- Enquanto você lê esta notícia, outros investidores seguem uma estratégia validada — veja como automatizar suas operações também.
O BNDES estima que o aporte funcione como investimento-âncora, atraindo cerca de R$ 13 bilhões de capital privado. Atualmente, o banco tem cerca de R$ 8,4 bilhões comprometidos em fundos de participação e crédito, que, somados a recursos privados, já movimentam aproximadamente R$ 36 bilhões no mercado.
Estrutura do edital do BNDES
O processo será conduzido pela BNDES Participações (BNDESPAR), subsidiária integral do banco. Serão escolhidos até cinco fundos de equity, com até R$ 4 bilhões em aportes, e até dois fundos de crédito, somando R$ 1 bilhão.
Nos fundos de equity, a BNDESPAR poderá investir até R$ 1 bilhão por fundo na modalidade de transformação ecológica e até R$ 500 milhões em iniciativas de soluções baseadas na natureza.
- Investir em commodities com estratégia profissional é possível — saiba como ativar o Copy Invest do Portal das Commodities.
Já nos fundos de crédito, a participação do BNDES poderá chegar a 50% do capital, limitada a R$ 500 milhões por fundo.
As propostas poderão ser cadastradas até 20 de outubro. O resultado está previsto para janeiro de 2026.
Como funcionam os fundos
Os fundos de equity são estruturados como Fundos de Investimento em Participações (FIPs), que alocam recursos em ações, debêntures conversíveis ou outros instrumentos representativos de participação em empresas.
Os fundos de crédito, por sua vez, aplicam recursos em títulos de dívida e direitos creditórios, como os FIDCs (Fundos de Investimento em Direitos Creditórios) e os Fiagros, ligados ao agronegócio.