O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, encerrou esta quinta-feira (18) em leve queda de 0,06%, aos 145.499,49 pontos, realizando um movimento de correção, após três sessões seguidas de recordes. O volume financeiro negociado foi de R$ 22,8 bilhões.
A curva de juros futuros avançou após o comunicado do Comitê de Política Monetária (Copom). O texto praticamente descartou a possibilidade de corte da taxa Selic ainda em 2025, mesmo após o Federal Reserve (Fed) iniciar nesta semana o ciclo de redução de juros nos EUA, com corte de 0,25 ponto percentual.
Para Helena Veronese, economista-chefe da B.Side Investimentos, o Copom reconhece sinais de desaceleração econômica, mas ainda vê mercado de trabalho aquecido e expectativas de inflação desancoradas. Além disso, fatores externos, como conflitos geopolíticos e tarifas sobre o Brasil, aumentam a volatilidade.
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Mesmo com a queda, o índice acumula alta de 2,27% na semana e 2,88% em setembro. Em 2025, a valorização chega a 20,96%.
Destaques do Ibovespa
A Petrobras fechou em baixa, com recuo de 0,75% nas ações ordinárias (ON) e de 0,98% nas preferenciais (PN), acompanhando a queda do petróleo. Vale caiu 0,19%. No setor bancário, os resultados foram mistos: Bradesco (ON) caiu 1,06%, enquanto Banco do Brasil (ON) subiu 1,05%.
Entre as maiores altas do dia ficaram Natura (+16,46%), Motiva (+2,29%) e Hypera (+2,08%). Por outro lado, Usiminas (-5,40%), Azzas (-3,37%) e Vamos (-2,96%) tiveram os piores desempenhos da sessão.
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Dólar fecha em alta
O dólar terminou o dia em leve valorização de 0,34%, cotado a R$ 5,32. Durante a sessão, a moeda americana oscilou próxima da estabilidade, mas acompanhou a alta do índice DXY — que mede a força do dólar frente a moedas fortes como euro, iene e libra.
