O dólar fechou esta quinta-feira (18) em alta de 0,34% frente ao real, a R$ 5,32. A valorização foi atribuída a fluxos pontuais, ajustes de posição no mercado futuro e à força da moeda americana frente a outras divisas emergentes.
O real, porém, apresentou desempenho melhor que o de pares latino-americanos, beneficiado pela sinalização do Comitê de Política Monetária (Copom).
Na chamada “super quarta”, o Copom manteve a taxa Selic em 15% e indicou que ela deve permanecer nesse patamar até o fim de 2025. Já o Federal Reserve (Fed) deixou aberta a possibilidade de novos cortes de juros, após a redução de 25 pontos-base anunciada ontem (17).
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Apesar do avanço de hoje, o dólar acumula queda de 0,65% na semana, 1,90% em setembro e 13,93% no ano.
Dólar no exterior
O Dollar Index (DXY), que mede a força do dólar frente a uma cesta de seis moedas fortes, voltou a superar os 97 mil pontos, encerrando o dia em alta de 0,55%. Ainda assim, acumula queda de 0,20% na semana e 0,50% no mês. Confira o gráfico DXY (em tempo real):
Nos Estados Unidos, os juros dos Treasuries de 10 e 30 anos subiram após a divulgação de pedidos de seguro-desemprego abaixo do esperado, movimento que pressionou moedas emergentes.
Uma das exceções foi o rand sul-africano, que se valorizou 0,20% frente ao dólar.
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Diferença de juros deve favorecer o real
A perspectiva de manutenção da Selic em 15% e de cortes adicionais pelo Fed amplia o diferencial de juros entre Brasil e Estados Unidos. Esse diferencial é um fator que deve atrair investidores para ativos brasileiros, favorecendo a valorização do real.