As bolsas dos EUA fecharam em alta nesta sexta-feira (19), registrando máximas históricas pelo segundo dia seguido. O movimento foi impulsionado por declarações de dirigentes do Federal Reserve (Fed) favoráveis a cortes de juros e pela sinalização de avanço nas conversas entre Estados Unidos e China.
Stephen Miran, diretor do Fed indicado por Donald Trump, afirmou que tentará convencer colegas a apoiar cortes de juros mais agressivos. Na última reunião do banco central americano, Miran foi o único a votar por uma redução de 50 pontos-base.
Outros dirigentes também comentaram a decisão. Neel Kashkari, presidente do Fed de Minneapolis, defendeu uma trajetória mais gradual, enquanto Mary Daly, do Fed de São Francisco, destacou que a medida busca sustentar o mercado de trabalho.
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Além disso, investidores acompanharam a conversa entre Donald Trump e Xi Jinping. Segundo o presidente dos EUA, o encontro foi “produtivo” e resultou em sinal verde de Pequim para o acordo envolvendo o TikTok. Mais detalhes não foram divulgados.
Confira o desempenho dos índices:
- Dow Jones sobe 0,37% (46.315,27 pontos);
- S&P 500 ganha 0,49% (6.664,36 pontos);
- Nasdaq avança 0,72% (22.631,48 pontos).
Na semana, os três índices acumularam altas de 1,05%, 1,22% e 2,21%, respectivamente.
Apple e Intel movimentam o pregão
No campo corporativo, a Apple avançou 3,20% no mesmo dia em que iniciou as vendas do iPhone 17. O movimento foi reforçado após reportagem do jornal The Information revelar que a empresa solicitou a fornecedores um aumento de 30% na produção do novo aparelho.
Já a Intel caiu 3,24%, após forte alta de quase 23% na véspera, motivada pelo anúncio de um investimento de US$ 5 bilhões da Nvidia. As ações da própria Nvidia ficaram próximas da estabilidade, com avanço de 0,24%.
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A FedEx subiu 2,32% após ajustar para cima seus ganhos do primeiro trimestre fiscal. A receita, de mais de US$ 22 bilhões, também superou as estimativas do mercado.