O dólar à vista fechou praticamente estável, cotado a R$ 5,1530, após uma manhã volátil em que atingiu R$ 5,1783 na máxima. A leve baixa (-0,03%) interrompeu a sequência de duas altas, retornando a patamares de março.
A formação da taxa de câmbio segue influências globais. Dados abaixo do esperado da geração de emprego nos EUA provocaram ajustes, resultando em uma moderada queda do dólar e das taxas dos Treasuries.
Índice DXY e T-note
O índice DXY, indicador do dólar em relação a seis divisas fortes, recuou abaixo de 107.000 pontos. A taxa da T-note de 10 anos, principal ativo mundial, recuava para cerca de 4,75%, após atingir 4,80%, o maior nível em 16 anos.
Impacto no Brasil
O dólar recuou frente a divisas emergentes, mas subiu em relação ao peso colombiano e ao rand sul-africano. O tombo do petróleo afetou o Ibovespa, com o Brent para dezembro fechando em baixa de 5,62%, a US$ 85,81 o barril.
Relatório ADP e ajustes
O relatório ADP, mostrando criação de 89 mil empregos em setembro, ficou abaixo das expectativas, trazendo alívio. Investidores aguardam os dados do payroll na sexta-feira e leituras de inflação para ajustar apostas no Federal Reserve.
Fatores locais
No Brasil, a atenção está na tramitação no Congresso das medidas para aumentar a arrecadação. Possível votação do projeto de tributação de offshores e fundos exclusivos hoje na Câmara é monitorada.
Imagem: Piqsels