O dólar fechou esta quinta-feira (25) em alta de 0,69%, a R$ 5,36. Foi o maior valor de fechamento desde 11 de setembro, quando havia encerrado a R$ 5,39.
A valorização do dólar foi puxada pelo cenário internacional. Dados mais fortes da economia dos Estados Unidos elevaram os rendimentos dos Treasuries de curto prazo — títulos do Tesouro americano que servem como referência global de juros.
Os números mostraram que o PIB americano do segundo trimestre cresceu 3,8% em termos anualizados, acima da estimativa anterior de 3,3%. Além disso, o índice de preços de gastos com consumo (PCE) e o núcleo do PCE — medidas importantes de inflação para o Federal Reserve (Fed) — também vieram acima do esperado.
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O resultado reduziu as apostas de cortes agressivos na taxa de juros americana nos próximos meses. Juros mais altos nos EUA tendem a atrair recursos para ativos denominados em dólar, pressionando moedas emergentes, como o real.
A taxa da T-note de 2 anos, título americano mais sensível às expectativas de política monetária, subiu mais de 1%, alcançando 3,67%.
Desvalorização do real
O real se desvalorizou em linha com outras moedas emergentes, principalmente da América Latina. Analistas apontam que, no Brasil, a expectativa de cortes da Selic apenas em 2026 dá algum suporte ao real, evitando perdas maiores.
Dólar no exterior
O índice DXY, que mede o desempenho do dólar frente a uma cesta de seis moedas fortes, voltou a superar 98 mil pontos, chegando a 98.605 pontos na máxima do dia. O indicador sobe 0,90% na semana e 0,65% em setembro, mas ainda acumula queda de pouco mais de 9% no ano. Confira o gráfico DXY (em tempo real):
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