O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou esta terça-feira (30) em queda de 0,07%, aos 146.237 pontos, após renovar máxima histórica intradia em 147.578 pontos. O volume financeiro negociado foi de R$ 23 bilhões.
Apesar da leve correção no pregão, o índice acumulou alta de 3,40% no mês, seu melhor desempenho para setembro desde 2019. Em 2025, a valorização chega a 21,58%. No terceiro trimestre, o avanço foi de 5,31%, após ganhos de 6,18% entre abril e junho e de 8,29% de janeiro a março.
Em dólares, o índice terminou setembro em 27.472 pontos, refletindo também a desvalorização de 1,83% da moeda americana frente ao real no mês. Esse movimento favorece investidores estrangeiros, aumentando a atratividade dos ativos brasileiros.
- O Copy Invest do Portal das Commodities já transformou a forma de investir em futuros — clique aqui e veja como aplicar na prática.
Destaques do Ibovespa
As ações da Petrobras recuaram (ON -1,57% e PN -1,10%), pressionadas pela queda do petróleo, em meio a rumores sobre aumento da oferta pela Opep+, influenciando negativamente o índice. A organização negou as especulações e afirmou que o tema será discutido em reunião marcada para amanhã.
Já a Vale, ação de maior peso no Ibovespa, subiu 0,52%. Os bancos mostraram desempenho misto, com destaque positivo para Bradesco ON (+1,20%).
Entre as maiores altas do dia ficaram Minerva (+3,21%), MRV (+3,19%) e Cury (+2,58%). Por outro lado, Magazine Luiza (-9,60%), Pão de Açúcar (-8,72%) e Lojas Renner (-4%) tiveram os piores desempenhos da sessão.
Acompanhe o gráfico Ibovespa (em tempo real):
- A informação que os grandes investidores usam – no seu WhatsApp! Entre agora e receba análises, notícias e recomendações.
Shutdown e mercado de trabalho nos EUA
Nos Estados Unidos, investidores seguem atentos à possibilidade de paralisação parcial do governo (shutdown) devido às discussões sobre o teto da dívida.
Além disso, o relatório Jolts, que mede a abertura de vagas no mercado de trabalho, mostrou números acima do esperado. O resultado reforça a percepção de aquecimento econômico e pode levar o Federal Reserve (Fed) a adiar cortes de juros, influenciando diretamente o fluxo de capital para emergentes como o Brasil.