O dólar fechou a sessão desta sexta-feira (3) em leve queda de 0,05%, a R$ 5,33. Segundo operadores, parte da volatilidade esteve ligada às expectativas em torno da corrida presidencial.
Reportagem da Folha de S. Paulo apontou que o ex-presidente Jair Bolsonaro teria aceitado apoiar o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, em uma eventual candidatura ao Planalto, com Michelle Bolsonaro como vice.
Analistas destacam que investidores avaliam a possibilidade de uma guinada em direção à austeridade fiscal a partir de 2027, caso a oposição vença as próximas eleições.
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Em fala ao Broadcast, o gerente de câmbio da Treviso Corretora, Reginaldo Galhardo, afirmou que a percepção de que o governo deve ampliar gastos até 2026 sustenta o dólar acima de R$ 5,30, visto como um nível de segurança pelo mercado.
As dúvidas sobre medidas de compensação da isenção do Imposto de Renda para salários até R$ 5 mil e os rumores sobre um possível programa de tarifa zero para ônibus também reforçaram o clima de cautela.
Na semana, o dólar registrou variação de somente 0,03%. No ano, a moeda americana ainda acumula queda de 13,65%.
Dólar perde força no exterior
No cenário internacional, o dólar manteve trajetória de fraqueza. O índice DXY, que mede o desempenho da moeda americana frente a uma cesta de seis divisas fortes, encerrou a semana em queda de 0,5%. Confira o gráfico DXY (em tempo real):
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