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Juros altos e eleições diminuirão crescimento do PIB brasileiro, diz Moody’s

Leonardo Grané Por Leonardo Grané
09/out/2025
Em Economia, Notícias
Imagem: Piqsels

Imagem: Piqsels

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O Brasil apresentou desempenho acima do esperado em 2025, impulsionado por um mercado de trabalho robusto e um real forte, que sustentou o consumo privado, segundo a agência de risco Moody’s. Contudo, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro deverá desacelerar em comparação com 2024.

A expectativa é que a maior economia da América Latina cresça 2,5% em 2025, após um aumento de 3% no ano passado. Em 2026, a alta do PIB deve diminuir ainda mais, chegando a 1,8%.

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Fatores como a política monetária restritiva (taxas de juros elevadas) e as eleições, que tendem a dificultar o investimento, impedirão uma aceleração do crescimento, de acordo com o relatório. A inflação acima da meta e as restrições fiscais também continuarão sendo um obstáculo em 2026.

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Para Natalina Costa, economista e cientista de dados, o Brasil está em uma posição relativamente vantajosa, com inflação controlada, espaço para flexibilização monetária e capacidade de sustentar a demanda doméstica.

“A tendência de queda gradual da taxa de juros, se bem coordenada com a política fiscal, pode reduzir custos de financiamento e impulsionar investimento produtivo, oferecendo um contrapeso ao ambiente externo mais restritivo”, afirmou, em entrevista ao Monitor do Mercado.

Ela também explica que, historicamente, anos eleitorais no país não produzem aceleração automática do PIB. Em 2010 o crescimento foi de 7,5%, enquanto em 2014 foi de somente apenas 0,5%, o que mostra que o desempenho depende da qualidade da política econômica e do contexto macro, e não necessariamente do contexto politico.

Com Argentina, Chile e Peru enfrentando desafios monetários e políticos mais intensos, o diferencial brasileiro em 2026 pode vir da capacidade de transformar condições domésticas favoráveis em expansão real da atividade, segundo a especialista.

Moody’s aponta desaceleração do PIB da América Latina

Em um cenário geral, a Moody’s prevê que o crescimento do PIB da América Latina apresentará desaceleração em 2026, apesar da resiliência demonstrada pela região em 2025.

Após uma expansão esperada de 2,3% em 2025, espera-se que o crescimento caia para 2% em 2026. O desempenho abaixo do potencial é atribuído a um ambiente externo desfavorável e ao tempo dos ciclos de negócios de cada país.

O relatório aponta que o panorama econômico para os próximos anos será dominado por eleições nas principais economias. Historicamente, a frustração com o crescimento baixo na última década tem favorecido candidaturas de direita, o que pode representar um risco de alta (ou upside risk) para o cenário.

“No plano latino-americano, estudos apontam que períodos eleitorais costumam vir acompanhados de estímulos fiscais de curto prazo, capazes de gerar expansões pontuais, mas não necessariamente sustentáveis”, explica Costa.

Instabilidade na Argentina preocupa mercados

A perspectiva econômica da Argentina se deteriorou após uma recente corrida cambial. A moeda argentina (o peso) sofreu uma forte desvalorização após o governo suspender os controles de capital em abril, atingindo o limite superior da banda de negociação estabelecida pelo Banco Central em setembro.

Como as reservas internacionais do Banco Central estão baixas, sua capacidade de intervir no mercado e defender o peso é limitada. Diante disso, as autoridades monetárias precisaram elevar acentuadamente as taxas de juros, um movimento que prejudicou o consumo e o investimento — tornando o crédito mais caro e desestimulando o gasto.

Apesar de um pacote financeiro oferecido pelo governo dos Estados Unidos em setembro ter dado tempo para o governo e permitido a redução das taxas de juros, o dano à economia real já estava feito. O PIB da Argentina é projetado para crescer 4,5% em 2025, abaixo projeção anterior de 5,3%.

Além disso, o cenário político no país, que se prepara para as eleições de meio de mandato em outubro, é central para as projeções. Embora se esperasse uma vitória expressiva para a coalizão de direita do presidente Javier Milei, o contexto mudou em meio à turbulência nos mercados financeiros, estagnação econômica e escândalos de corrupção.

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A Moody’s ainda espera que a coalizão de Milei conquiste cadeiras adicionais no Congresso em outubro, mas uma maioria simples parece inatingível, mesmo com a consideração de outros partidos de direita. A coalizão Peronista (centro-esquerda) ganhou terreno nas pesquisas e pode manter sua maioria simples no Congresso.

Sem maioria, Milei enfrentará desafios adicionais para avançar sua agenda ambiciosa. O mercado pode perder a confiança na sustentabilidade do programa de ajuste macroeconômico, que está focado na disciplina fiscal estrita — controle rigoroso das contas públicas, limitando gastos e garantindo que o governo não gaste mais do que arrecada.

Se essa confiança for perdida, as expectativas econômicas podem deteriorar-se significativamente em 2026 e 2027, prejudicando o crescimento. A recuperação em 2026 continuará, mas a um ritmo mais lento, pois as taxas de juros podem precisar se manter altas por mais tempo para estabilizar o peso.

PIB de outras economias da América Latina

O México também superou as expectativas em 2025, com um crescimento do PIB de 0,3%. Este resultado foi apoiado pela queda das taxas de juros e pelo baixo desemprego, que impulsionaram o consumo, compensando o arrasto de uma política fiscal restritiva e da incerteza externa.

Para 2026, o México deverá acelerar modestamente (1,2%) à medida que as condições monetárias se tornarem mais expansivas — flexibilização da política de juros — e as negociações sobre o futuro do Acordo EUA-México-Canadá (USMCA) dissiparem parte da incerteza em torno do nearshoring (realocação da produção para países próximos ao consumidor final), ajudando a estabilizar o investimento.

No Chile, a frustração dos eleitores com o crescimento baixo moldará a campanha presidencial de novembro. Houve um consenso crescente entre os principais candidatos sobre a necessidade de reavivar o crescimento, marcando uma mudança em relação a campanhas anteriores focadas em preocupações sociais.

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O descontentamento generalizado com o baixo crescimento, um mercado de trabalho fraco e a deterioração da segurança pública provavelmente favorecerá as coalizões de direita. A possibilidade da direita controlar tanto a presidência quanto a câmara baixa do Congresso representa um risco de alta (potencial de melhora) para as finanças públicas e o investimento privado.

O PIB chileno deve expandir 2,5% em 2025, mas deve desacelerar para 2% em 2026 com a posse de um novo governo e o provável enfraquecimento dos preços do cobre.

Outras economias andinas (que estão no entorno da Cordilheira dos Andes) apresentam revisões positivas:

  • Colômbia: Espera-se um crescimento de 2,6% em 2025 e 2,9% em 2026. O crescimento de 2026 se beneficiará dos gastos relacionados às eleições, além da queda da inflação e da recuperação do crédito;
  • Peru: A economia deve crescer 3,3% em 2025, impulsionada por baixa inflação, preços altos do cobre e gastos governamentais. A projeção para 2026 é de 3%.
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