As bolsas dos EUA fecharam esta segunda-feira (13) em alta, após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, amenizar o tom do conflito comercial com a China. O movimento ocorre após o anúncio, na sexta-feira (10), de uma tarifa adicional de 100% sobre produtos chineses, que havia provocado forte queda nos mercados.
Segundo a UBS Wealth Management, o novo capítulo da guerra tarifária entre EUA e China pode sinalizar uma nova fase de tensões entre os dois países. “O rumo dos mercados a curto prazo dependerá fortemente de como essa escalada vai acontecer”, afirmou a instituição.
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A UBS avalia que o mercado de ações pode entrar em um período de consolidação — ou seja, de estabilidade após fortes oscilações — nas próximas semanas. Apesar disso, a gestora mantém expectativa de alta para os preços das ações.
Confira o desempenho dos três principais índices de Nova York:
- Dow Jones sobe 1,29% (46.067,58 pontos);
- S&P 500 fecha em alta de 1,56% (6.654,72 pontos);
- Nasdaq tem valorização de 2,21% (22.694,61 pontos).
Mineradoras e techs disparam
As ações de mineradoras de terras raras — elementos usados em tecnologias como chips e baterias — registraram fortes altas. O setor está no centro da disputa comercial entre Washington e Pequim.
A MP Materials subiu 21,34%, a USA Rare Earth avançou 18,61% e a Ramaco Resources ganhou 11,06%. O movimento foi impulsionado pelo plano de financiamento de mais de US$ 1 trilhão anunciado pelo JPMorgan, que pode beneficiar empresas ligadas à cadeia de suprimentos de materiais estratégicos.
O setor de tecnologia voltou a se destacar. A Bloom Energy disparou 26,52% após fechar um acordo de US$ 5 bilhões com a Brookfield para a construção de fábricas voltadas à inteligência artificial (IA).
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A Broadcom avançou 9,88% após anunciar uma parceria com a Open! para o desenvolvimento de novos chips, enquanto a Salesforce teve alta de 2,93% ao divulgar planos de investir US$ 15 bilhões em IA.
Próxima temporada de resultados
Os investidores também se preparam para a divulgação de novos resultados corporativos. A expectativa é de desaceleração dos lucros, mas em ritmo menos intenso que o previsto anteriormente.
O foco do mercado permanece voltado para os investimentos em inteligência artificial, que têm sustentado boa parte do otimismo recente nas bolsas americanas.
