O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) subiu 1 ponto de setembro para outubro, alcançando 88,5 pontos, informou o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). Foi a segunda alta consecutiva do indicador. Na média móvel trimestral, o ICC avançou 0,6 ponto.
Anna Carolina Gouveia, economista do Ibre/FGV, afirmou que o avanço foi impulsionado pela melhora da percepção sobre o momento atual e pelas expectativas futuras, especialmente entre as famílias de menor renda.
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O Índice de Situação Atual (ISA) aumentou 1 ponto, chegando a 83 pontos. Dentro do indicador, a percepção sobre a economia local subiu 2,3 pontos, para 95,5 pontos. Já a avaliação da situação financeira das famílias recuou 0,3 ponto, para 70,8 pontos — segunda queda seguida.
Expectativas para os próximos meses avançam
O Índice de Expectativas (IE) também teve alta de 1 ponto, alcançando 92,8 pontos. A expectativa para a economia nos próximos meses cresceu 2,3 pontos, para 106,9 pontos, o maior nível desde outubro de 2024. A perspectiva financeira das famílias para o futuro subiu 5,8 pontos, para 89,7 pontos.
Por outro lado, o ímpeto de compras de bens duráveis — como eletrodomésticos e automóveis — caiu 5,6 pontos, para 82,6 pontos.
Segundo Gouveia, “o quadro do mês sinaliza um consumidor menos pessimista, dado o cenário de manutenção do emprego e da renda, aliado à queda da inflação. No entanto, a inadimplência elevada e os juros altos limitam uma melhora mais robusta da confiança”.
Confiança do consumidor de menor renda lidera melhora
O aumento da confiança foi mais expressivo entre os consumidores de menor renda. Entre as famílias com renda mensal de até R$ 2.100, o ICC subiu 5,1 pontos, para 82,6 pontos.
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Já entre os que recebem de R$ 2.100,01 a R$ 4.800, houve queda de 1,9 ponto, para 88,6 pontos. O grupo com renda entre R$ 4.800,01 e R$ 9.600 recuou 0,4 ponto, para 85,8 pontos. Entre os que ganham acima de R$ 9.600, o índice ficou praticamente estável, com leve alta de 0,3 ponto, para 94,2 pontos.









