O dólar fechou em queda de 0,41%, a R$ 5,37, nesta segunda-feira (27). O mercado reagiu à expectativa de avanço nas negociações comerciais entre Estados Unidos e China, o que impulsionou moedas emergentes, como o real.
Apesar do recuo, a moeda americana acumula alta de 0,89% em outubro, depois de cair 1,83% em setembro. No ano, o dólar cai 13,10% frente ao real, que segue como a moeda de melhor desempenho entre os países latino-americanos.
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Encontro entre Lula e Trump melhora o ambiente
O real também foi beneficiado pelo clima positivo após o encontro entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump, realizado no domingo (26), na Malásia. Ambos sinalizaram disposição para ampliar o diálogo entre Brasil e Estados Unidos.
Trump afirmou que há “boa chance” de fechar um acordo comercial com a China ainda nesta semana e revelou planos de visitar o país no início de 2026. Lula classificou a conversa com o americano como “surpreendentemente boa” e disse ter estabelecido uma regra de contato direto com Trump para tratar de temas bilaterais.
Dólar recua no exterior
O índice DXY, que mede a variação do dólar frente a uma cesta de seis moedas fortes, recuava pouco mais de 0,10% no fim da tarde, aos 98,83 pontos. Confira o gráfico DXY (em tempo real):
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Destaque para o peso argentino, que subiu quase 4% após a vitória de Javier Milei nas eleições legislativas de meio mandato — resultado que pode fortalecer a relação entre Argentina e Estados Unidos.
Atuação do Banco Central
Na manhã desta segunda-feira, o Banco Central realizou uma operação casada — venda de US$ 1 bilhão em moeda à vista e leilão de US$ 1 bilhão em swap cambial reverso, instrumento que reduz a pressão de alta no câmbio.
Apesar da leve trégua, o mercado segue atento à rolagem de contratos futuros e à formação da última Ptax do mês — taxa de câmbio calculada pelo Banco Central que serve de referência para contratos financeiros. Esses fatores podem aumentar a volatilidade nos próximos dias.









