O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou esta terça-feira (28) em alta de 0,31%, aos 147.428 pontos, atingindo um novo recorde de fechamento. É o 16º recorde do índice em 2025 e a primeira vez que o mercado fecha acima dos 147 mil pontos, segundo dados da B3.
O movimento foi influenciado principalmente pelo cenário internacional. Investidores aguardam a decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed), que deve anunciar novo corte de juros nesta quarta-feira (29). A expectativa de redução dos juros dos EUA tende a aumentar o fluxo de capital estrangeiro para mercados emergentes, como o Brasil.
Além disso, o mercado reagiu a sinais de reaproximação entre os presidentes Donald Trump e Xi Jinping, que devem se reunir na quinta-feira (30). O tom mais conciliador de Trump também elevou as apostas de um acordo comercial entre EUA e China.
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No Brasil, investidores acompanharam declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que afirmou que o projeto de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil está próximo do equilíbrio fiscal “na pior das hipóteses”. Após as falas, o Ibovespa atingiu a máxima intradia, aos 147.810 pontos.
Destaques do Ibovespa
A Vale, ação de maior peso no índice, subiu 0,88%, apoiada na valorização do minério de ferro. A mineradora revelará seus resultados trimestrais nesta quinta-feira (30). Os bancos também contribuíram para a alta do índice: Banco do Brasil (+0,53%), Bradesco (ON +0,45%) e Itaú (+0,34%).
Já a Petrobras fechou praticamente estável (ON +0,09%; e PN -0,03%). Perto do encerramento, os preços do petróleo caíram, refletindo a preocupações com excesso de oferta por parte da Opep+.
Entre as maiores altas do dia ficaram MBRF (+15,62%), Cogna (+3,77%) e Embraer (+3,10%). Já Auren (-6,12%), C&A (-3,32%) e CVC (-3,23%) lideraram as perdas.
A MBRF foi a ação mais negociada do dia após sinalizar um IPO (oferta pública inicial de ações) da joint venture na Arábia Saudita até o primeiro trimestre de 2027.
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