O dólar comercial fechou em alta de 0,58%, cotado a R$ 4,7850. A moeda refletiu o aumento da aversão ao risco, gerada pela falta de evolução nas negociações entre Rússia e Ucrânia.
Segundo o economista-chefe da SulAmérica Investimentos, Newton Rosa, “prevalece a cautela com a frustração nas negociações entre Rússia e Ucrânia, afetando não apenas o câmbio, mas também a bolsa”.
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Este aumento da aversão global ao risco, explica Rosa, gera um aumento na procura pela moeda norte-americana: “Nestas situações, o dólar é um porto seguro”, ressalta.
Para o economista-chefe do Banco Alfa, Luis Otavio Leal, “desde ontem o dólar acompanha o movimento lá fora, perdendo para todas as moedas, mas isso não é uma tendência”. Isso, explica o economista, também reflete a diminuição da aversão global ao risco.
A situação geopolítica, enfatiza Leal, não apresenta novidades: “Estamos chegando em um platô. Os movimentos do (presidente da Rússia, Vladimir) Putin ainda não estão claros”, analisa.
A Correparti destaca a influência que a divulgação os dados sobre a economia dos Estados Unidos devem exercer no câmbio e que o dólar tende a começar a sessão em alta.
Paulo Holland / Agência CMA
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