A Marcopolo (POMO4) registrou lucro líquido de R$ 329,6 milhões no terceiro trimestre de 2025, queda de 1,8% em relação a 2024, segundo balanço divulgado pela companhia nesta quinta-feira (30).
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), indicador que mede a geração de caixa operacional, somou R$ 419,8 milhões, redução de 9,9% em um ano. A margem Ebitda, que mostra a eficiência operacional, recuou 3,3 pontos percentuais, de 20,1% para 16,8%.
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A receita operacional líquida avançou 8,2%, para R$ 2,505 bilhões, impulsionada principalmente pelo aumento de volumes e melhora do mix de vendas nas operações externas.
A empresa destacou o desempenho positivo nas exportações e nas unidades internacionais. No mercado interno, porém, houve queda de receita, atribuída à redução de volumes vendidos no Brasil.
Endividamento e resultado financeiro
O resultado financeiro líquido ficou positivo em R$ 33 milhões, ante R$ 23 milhões no mesmo trimestre de 2024, refletindo melhora nas operações financeiras.
O endividamento financeiro líquido totalizou R$ 1,278 bilhão em setembro, sendo R$ 1,208 bilhão do Banco Moneo, braço financeiro da companhia, e R$ 69,5 milhões referentes ao segmento industrial.
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Produção recua no Brasil e cresce no exterior
A produção consolidada da Marcopolo foi de 4.127 unidades, praticamente estável em relação ao mesmo período do ano passado (-0,1%). No Brasil, a produção somou 3.298 unidades, queda de 5,1% em um ano. Já no exterior, houve alta de 26,2%, para 829 unidades.
A produção total de carrocerias de ônibus no país alcançou 7.253 unidades, recuo de 2,2% em relação a 2024. Deste total, 6.545 unidades foram destinadas ao mercado interno e 1.140 à exportação.
