O dólar fechou esta sexta-feira (31) praticamente estável, com uma variação negativa de 0,02%, a R$ 5,38. Segundo operadores, o comportamento do câmbio foi influenciado por fatores técnicos, como a formação da Ptax — taxa média usada como referência para contratos cambiais — e a rolagem de posições no mercado futuro.
Um possível fluxo de capital para a B3, especialmente para o Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, também pode ter sustentado o real ao longo do dia.
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O movimento ocorreu apesar da valorização da moeda americana no exterior, em meio à reavaliação das apostas sobre o ritmo de cortes de juros nos EUA após declarações cautelosas de dirigentes do Federal Reserve (Fed).
Na semana, o dólar acumulou queda de 0,23%, mas encerrou outubro com alta de 1,08%, após ter recuado 1,83% em setembro. Em 2025, a moeda americana ainda cai 12,94% frente ao real, que registra o melhor desempenho entre as moedas da América Latina no ano.
Desempenho do dólar no exterior
O Dollar Index (DXY), indicador que mede o desempenho do dólar frente a seis moedas fortes, subia 0,25% no fim da tarde, aos 99,78 pontos. No mês, o índice avançou 2%, mas ainda acumula queda de 8% em 2025. Confira o gráfico DXY (em tempo real):
Fed adota tom cauteloso sobre próximos passos
No exterior, dirigentes do Fed reforçaram a mensagem de cautela. O presidente do Fed de Kansas City, Jeffrey Schmid, afirmou que a política monetária americana está “apenas moderadamente restritiva”.
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Já Raphael Bostic, do Fed de Atlanta, e Beth Hammack, do Fed de Cleveland, defenderam que a trajetória de juros ainda não está definida, em linha com as declarações do presidente Jerome Powell, que afirmou não haver garantia de novo corte em dezembro.
