No fechamento dessa sexta-feira (29), os juros futuros apresentaram queda, aproveitando a melhoria no cenário externo para corrigir prêmios acumulados. Este movimento foi respaldado pelo recuo nos rendimentos dos Treasuries, na queda do dólar e das commodities.
O ambiente internacional favorável proporcionou um ajuste em baixa, contrapondo as recentes escaladas nos prêmios.
Influência dos dados econômicos dos EUA
Dados dos EUA, como o índice do PCE ligeiramente abaixo do esperado e a redução nas expectativas de inflação, influenciaram positivamente. Borsoi sugere que “os indicadores sugerem que o Federal Reserve poderá não ser tão duro na política monetária”.
Desempenho das taxas locais na semana
Apesar das taxas terem subido durante a semana, não houve alterações significativas nos níveis de inclinação. Entretanto, a curva encerra setembro com ganho de inclinação em relação ao final de agosto, atribuído à piora do cenário internacional.
Cenário interno e desempenho do mercado
Internamente, dois pontos merecem destaque. A Pnad Contínua revelou uma taxa de desemprego de 7,8% no trimestre encerrado em agosto, o menor desde fevereiro de 2025. A massa salarial atingiu o recorde de R$ 288,946 bilhões, indicando possíveis avanços significativos no PIB.
Setor público consolidado e resultados positivos
Outro destaque foi o resultado do setor público consolidado, com déficit primário de R$ 22,830 bilhões em agosto, o melhor desempenho para o mês desde 2021. Esse resultado superou as estimativas, sinalizando uma melhora na situação fiscal.
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