Quer um SUV com espaço de sobra e que aguente o tranco das nossas ruas sem custar uma fortuna? A Renault Duster de primeira geração, hoje na faixa dos R$ 60.000 a R$ 70.000, segue sendo uma das opções mais procuradas exatamente por entregar isso.
O que esperar do espaço interno e do acabamento?
O design interno da Duster é focado 100% na funcionalidade e durabilidade. O painel utiliza plásticos rígidos, um material escolhido por sua facilidade de limpeza e alta resistência ao desgaste diário, o que se alinha perfeitamente à proposta de baixo custo operacional do projeto da Dacia–Renault.
Onde a Duster realmente brilha é no espaço. O entre-eixos generoso garante conforto real para cinco adultos, e o porta-malas é seu grande diferencial: com 475 litros (ou 400 litros na 4×4), ele supera com folga os concorrentes, sendo ideal para famílias ou para quem usa o carro para trabalho.

O motor 1.6 é suficiente ou o 2.0 é a melhor escolha?
A maioria das unidades (pós-2017) usa o motor 1.6 SCe de 118 cv (etanol). Para o uso urbano, ele é eficiente e ágil em baixas rotações, trabalhando muito bem com o câmbio manual de 5 marchas, atendendo a maioria dos motoristas com um ótimo equilíbrio entre desempenho e custo-benefício.
Já o motor 2.0 de 148 cv (etanol) oferece um desempenho muito superior, sendo a escolha certa para quem viaja com o carro carregado ou busca o conforto do câmbio automático. A transmissão automática de 4 marchas é conhecida por sua manutenção simples e grande robustez, enquanto a versão Dynamique 4×4 manual de 6 marchas é um destaque de força para quem gosta de aventura.
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Como é o consumo de combustível da Duster?
O consumo da Duster é condizente com seu porte de SUV, sua aerodinâmica “quadrada” (que favorece o espaço interno) e seu foco na robustez. O motor 2.0 automático, focado no conforto e desempenho, naturalmente exige um pouco mais de combustível, com médias urbanas em torno de 6,5 km/l no etanol.
O motor 1.6 SCe manual é o mais equilibrado para quem busca economia. Segundo os dados do INMETRO (Programa Brasileiro de Etiquetagem), o consumo do modelo 1.6 manual é o seguinte:
| Renault Duster 1.6 SCe Manual (2018) | Consumo (Etanol) | Consumo (Gasolina) |
| Cidade | 7,6 km/l | 11,1 km/l |
| Estrada | 7,7 km/l | 11,3 km/l |
Quais são as diferenças entre as versões Expression e Dynamique?
No mercado de seminovos, as duas versões mais comuns têm focos claros. A Expression 1.6 é a “cavalo de batalha”: foca no custo-benefício máximo e na robustez, sendo ideal para quem usa o carro para trabalho ou precisa de um veículo espaçoso com manutenção acessível.
A Dynamique (1.6 ou 2.0) era a topo de linha e é a mais procurada, valendo o investimento extra de R$ 5.000 a R$ 8.000 para quem busca mais conforto. Ela adiciona itens de conveniência muito valorizados na revenda, como:
- Central multimídia Media Nav (com GPS);
- Rodas de liga leve (geralmente aro 16);
- Faróis de neblina;
- Detalhes visuais (como para-choques e racks de teto na cor prata);
- Piloto automático (nas versões 2.0).

Vale a pena pagar R$ 65 mil por uma Duster 2018?
Sim, se sua prioridade absoluta for espaço e robustez. Por um valor na faixa dos R$ 60.000 aos R$ 70.000, conforme a Tabela FIPE, nenhum outro SUV oferece um porta-malas de 475 litros e uma suspensão tão preparada para as ruas brasileiras, com manutenção barata (peças da Renault fáceis de achar).
É a escolha ideal para quem valoriza mais o espaço interno e a resistência da suspensão do que itens de tecnologia ou acabamentos refinados. Concorrentes no mesmo valor de seminovo (como Kicks ou Renegade de anos anteriores) podem oferecer mais modernidade, mas não batem a Duster no seu ponto forte: a combinação de espaço com baixo custo de manutenção.









