A Cogna (COGN3) registrou lucro líquido de R$ 191,6 milhões no terceiro trimestre de 2025, revertendo o prejuízo de R$ 29,1 milhões apurado no mesmo período em 2024. O resultado foi impulsionado por ganhos de eficiência operacional e controle de custos, segundo balanço divulgado nesta quinta-feira (6).
Entre julho e setembro, o Ebitda recorrente — indicador que mede o desempenho operacional antes de juros, impostos, depreciação e amortização — somou R$ 422,7 milhões, alta de 9,8% em relação a 2024.
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A margem Ebitda recorrente ficou em 27,7%, uma redução de 2,3 pontos percentuais na comparação anual. O Ebitda ajustado, que inclui itens não recorrentes e provisões sem efeito de caixa, alcançou R$ 2,329 bilhões, avanço de 20,6% em um ano.
A receita líquida totalizou R$ 1,523 bilhão, crescimento de 18,9% em relação ao terceiro trimestre do ano passado.
A dívida líquida da companhia encerrou setembro em R$ 2,576 bilhões, queda de 15,5% em comparação com o mesmo período de 2024. A alavancagem — medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda ajustado — caiu de 1,58 vez para 1,11 vez, indicando menor dependência de capital de terceiros.
Base de alunos em expansão
A base total de estudantes da Cogna cresceu 2,7% no trimestre, atingindo 1.121.820 alunos. Desse total, 925.704 estão matriculados em cursos de ensino a distância (EaD), alta de 1,8%.
Já os cursos presenciais somaram 155.257 alunos, crescimento de 6,4%. A Kroton Med, voltada à área de saúde, alcançou 40.859 estudantes, aumento de 9,5%.
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Captação e tíquete médio da Cogna
A captação total de alunos da empresa cresceu 7,1% considerando o Programa Universidade para Todos (Prouni). Sem o programa, o avanço foi de 7,3%, impulsionado por alta de 17,9% no ensino presencial, 4,3% na Kroton Med e 6,4% no EaD.
O tíquete médio — valor pago por aluno — foi de R$ 400, alta de 11,7% em relação ao mesmo período do ano anterior.









