A Magazine Luiza (MGLU3) reportou lucro líquido ajustado de R$ 21,2 milhões no terceiro trimestre de 2025, queda de 69,8% em relação ao mesmo período de 2024, segundo balanço divulgado nesta quinta-feira (6).
O resultado desconsidera efeitos não recorrentes, ou seja, fatores pontuais que não se repetem em períodos seguintes e que podem distorcer o desempenho operacional. O lucro líquido contábil foi de R$ 84,6 milhões, redução de 17,4% na comparação anual.
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O Ebitda ajustado (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) somou R$ 711,4 milhões, queda de 0,9% em relação ao ano anterior. A margem Ebitda ficou em 7,9%, recuo de 0,1 ponto percentual.
Segundo a companhia, o resultado foi sustentado pelo crescimento das lojas físicas, pela melhora na margem bruta de mercadorias e pelo controle de despesas operacionais, além do desempenho positivo da Luizacred, braço financeiro do grupo.
A receita líquida atingiu R$ 9,026 bilhões, alta leve de 0,3% frente ao terceiro trimestre de 2024. As vendas totais somaram R$ 15,1 bilhões, uma queda de 2,6% em relação ao mesmo período do ano passado. Houve avanço de 5,2% nas lojas físicas e no conceito mesmas lojas (que considera pontos de venda abertos há mais de um ano), enquanto o e-commerce total recuou 5,8%.
Magazine Luiza prioriza ticket médio mais alto
O diretor financeiro da companhia, Roberto Bellissimo, explicou que a retração no comércio eletrônico reflete a estratégia do Magalu de priorizar produtos com maior ticket médio, ou seja, de valor unitário mais alto, mesmo que em menor volume.
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Luizacred e crédito ao consumidor
A operação da Luizacred, joint venture da empresa com o Itaú Unibanco para oferta de crédito e cartões, apresentou faturamento de R$ 15 bilhões em cartões de crédito no período. O lucro líquido da Luizacred foi de R$ 68 milhões, com redução nas taxas de inadimplência.









