O Ibovespa fechou esta terça-feira (25) em alta de 0,41%, aos 155.910 pontos, avançando pelo segundo dia seguido. Com o resultado, o principal índice da Bolsa brasileira acumula alta de 0,74% na semana e 4,26% no mês. Em 2025, o índice sobe 29,62%.
A alta foi impulsionada pela expectativa de que o Federal Reserve (Fed) corte juros em dezembro, segundo analistas. O movimento aumenta o apetite ao risco dos investidores estrangeiros, que buscam ativos em países emergentes, como o Brasil.
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No entanto, o otimismo esbarrou no cenário fiscal brasileiro, onde persistem preocupações com a possibilidade de votações de pautas no Senado, além da disputa entre o presidente da Casa, Davi Alcolumbre, e o Palácio do Planalto sobre a indicação de Jorge Messias ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Destaques do Ibovespa
As ações da Petrobras recuaram (ON -0,96% e PN -0,80%), acompanhando a queda de cerca de 1,5% do petróleo Brent e WTI, enquanto a Vale subiu 0,78%. No setor bancário, os papéis oscilaram, com destaque para Banco do Brasil, que fechou em alta de 1,95%.
Entre as maiores altas do dia ficaram Usiminas (+6,43%), C&A (+3,64%) e Magazine Luiza (+3,64%). Já Braskem (-3,72%), MBRF (-3,27%) e Prio (-2,65%) lideraram as quedas.
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Avanço nas negociações entre Rússia e Ucrânia mexe com commodities
O mercado também reagiu a sinais de progresso nas negociações por um possível acordo de paz entre Rússia e Ucrânia. Um funcionário dos EUA afirmou que uma delegação ucraniana aceitou termos preliminares de Washington, segundo a ABC News.
Karoline Leavitt, secretária de Imprensa da Casa Branca, disse que houve avanço, mas ainda há “detalhes delicados” a serem resolvidos.
Com a possibilidade de cessar-fogo, os preços do petróleo recuaram, impactando empresas do setor de energia e beneficiando ações cíclicas — como as de consumo, varejo, educação e construção civil.









