Pegar a estrada exige mais do que coragem, pois pede a máquina certa para garantir segurança e conforto durante o trajeto. Muitos iniciantes acreditam que precisam de motos gigantescas para viajar, mas o mercado atual oferece opções acessíveis e robustas. Escolher o modelo ideal transforma a primeira viagem em uma memória inesquecível.
Qual a cilindrada mínima ideal?
Enfrentar rodovias com caminhões exige um motor que tenha fôlego para ultrapassagens seguras e rápidas. Motos abaixo de 250 cilindradas sofrem para manter velocidades de cruzeiro, vibrando excessivamente e cansando o piloto no percurso. Portanto, começar nessa faixa intermediária é o degrau mais seguro para quem deseja viajar.
A estabilidade também melhora significativamente com o aumento do peso e da largura dos pneus nessas motos. O vento lateral dos veículos pesados afeta menos a trajetória, garantindo uma pilotagem mais linear e tranquila no asfalto. Assim, investir um pouco mais na potência resulta em muito mais segurança ativa.
A Yamaha Fazer FZ25 é boa para viajar?
A Yamaha Fazer FZ25 construiu uma reputação sólida de ser indestrutível e extremamente econômica para viagens longas no Brasil. Seu motor de 250cc possui refrigeração a óleo, o que ajuda a manter a temperatura ideal em trajetos extensos. Consequentemente, o piloto roda tranquilo sabendo que a mecânica não vai deixá-lo na mão.
O conforto do banco largo e a posição de pilotagem ereta permitem horas na estrada sem dores nas costas. O farol de LED com projetor ilumina muito bem a rodovia à noite, aumentando a segurança em viagens noturnas. Por isso, ela é a porta de entrada favorita para muitos motociclistas viajantes.
Estradeiras médias valem a pena?
A Bajaj Dominar 400 chegou para redefinir o conceito de moto estradeira acessível com seu pacote “sport touring”. Ela oferece acessórios de fábrica como bolha alta e protetores de mão que são essenciais para o conforto na estrada. Dessa forma, o motociclista economiza por não precisar instalar esses itens separadamente após a compra.
Com 40 cavalos de potência, ela mantém velocidade de cruzeiro de 120 km/h com o motor sobrando e sem vibração. O sistema de freios ABS de canal duplo garante paradas seguras mesmo em asfalto molhado ou sujo de óleo. Logo, é a opção mais racional para quem quer desempenho de 500cc pagando preço de 250cc.

O que verificar antes de viajar?
A moto ideal precisa estar com a manutenção preventiva rigorosamente em dia antes de encarar o asfalto quente. Pneus carecas ou ressecados perdem aderência em curvas e na chuva, colocando a vida do piloto em risco imediato. Além disso, a relação de transmissão deve ser lubrificada e ajustada corretamente para evitar quebras.
Antes de sair da garagem, faça um checklist rápido para garantir que nada foi esquecido na preparação. Considere os seguintes pontos essenciais listados abaixo para sua segurança na estrada:
- Nível do óleo do motor e fluido de freio.
- Funcionamento de todas as luzes e setas.
- Pressão dos pneus calibrada conforme a carga.
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Comparativo de autonomia e uso
Visualizar as capacidades técnicas ajuda a decidir qual modelo se encaixa no seu tipo de roteiro planejado. A tabela abaixo apresenta os principais indicadores observados nas motos de entrada estradeiras mais procuradas. A seguir, veja os dados da tabela para comparativo das opções:
| Modelo | Capacidade do Tanque | Autonomia Estimada | Estilo |
| Yamaha Fazer FZ25 | 14 Litros | +/- 400 km | Street / Naked |
| Bajaj Dominar 400 | 13 Litros | +/- 350 km | Sport Touring |
| Royal Enfield Meteor 350 | 15 Litros | +/- 450 km | Custom / Cruiser |
| Honda CB 500X | 17,7 Litros | +/- 480 km | Crossover |

Esses dados revelam que a autonomia é um fator crucial para quem planeja cruzar regiões com poucos postos. A Yamaha se destaca pela economia, enquanto a Royal Enfield Meteor 350 foca no conforto absoluto do assento. Portanto, a escolha deve alinhar a distância das paradas com o estilo de pilotagem.
O estilo clássico funciona na rodovia?
Para quem não tem pressa e prioriza o estilo, a Meteor 350 é uma companheira de estrada excepcional. Seu motor foca no torque em baixa rotação, permitindo uma condução relaxada e contemplativa pelas paisagens do caminho. O banco baixo e macio acolhe o piloto, transmitindo uma sensação de sofá sobre rodas.
A navegação Tripper integrada ao painel facilita a vida em roteiros desconhecidos, dispensando o uso de suportes de celular. A estabilidade em linha reta é elogiada, pois o chassi foi projetado especificamente para cruzeiros em velocidade moderada. Finalmente, viajar com ela é curtir a jornada tanto quanto o destino.









