O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou em alta de 1,70% nesta quarta-feira (27), aos 158.554 pontos, e renovou seu recorde de fechamento. Durante o pregão, o índice alcançou 158.713 pontos, ultrapassando o recorde intradia anterior de 11 de novembro.
A alta foi impulsionada pela divulgação da prévia da inflação de novembro, medida pelo IPCA-15. O indicador subiu 0,20%, menor ritmo para o mês desde 2019, apesar de vir ligeiramente acima da mediana das projeções de alta de 0,18%.
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Em fala ao Broadcast, Patrick Buss, operador de renda variável da Manchester Investimentos, explicou que o movimento impulsionou as ações do setor financeiro, além de reforçar a percepção de que o Banco Central (BC) pode iniciar o ciclo de corte da Selic no primeiro trimestre de 2025.
Com a alta, o índice sobe 2,45% na semana, enquanto acumula alta de 6,03% no mês. Em 2025, a Bolsa avança 31,82%.
Destaques do Ibovespa
As ações de bancos subiram entre 1,14% (Banco do Brasil ON) e 3,01% (Bradesco PN), sustentando o avanço do Ibovespa. Petrobras encerrou em leve queda (ON -0,32%; PN -0,15%), enquanto Vale ON avançou 1,49%.
Entre as maiores altas do dia ficaram Rumo (+9,14%), Vamos (+6,63%) e Assaí (+6,38%). Já Hapvida (-7,15%), Magazine Luiza (-1,46%) e Vibra (-1%) lideraram as quedas.
Acompanhe o gráfico Ibovespa (em tempo real):
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Livro Bege reforça cenário de desaceleração nos EUA
À tarde, o Federal Reserve (Fed) divulgou o Livro Bege, relatório que resume as condições econômicas regionais nos EUA. O documento apontou sinais de enfraquecimento da atividade após o período de shutdown que comprometeu a coleta de dados em outubro e novembro.
Com isso, aumentou a expectativa de que o Fed retome os cortes de juros em dezembro, após reduções nas reuniões de setembro e outubro.
Amanhã (27), as bolsas de Nova York não abrirão devido ao feriado de Ação de Graças.









