O preço do combustível não para de subir e transforma a locomoção diária em um desafio financeiro para o trabalhador. Encontrar motos street mais acessíveis tornou-se, então, a única saída viável para garantir agilidade e economia no trajeto urbano.
Qual a moto mais barata do Brasil?
A Shineray Worker 125 surge frequentemente como a opção zero quilômetro com o menor preço de etiqueta do mercado nacional. Ela foca no essencial, entregando um visual retrô simples e mecânica robusta para o trabalho pesado. Consequentemente, atrai quem precisa de uma ferramenta de transporte sem luxos ou tecnologias caras.
Outra competidora forte é a Honda Pop 110i, que lidera as vendas pela sua resistência lendária e manutenção barata. Embora tenha um design polêmico, sua eficiência no consumo de gasolina é inegável e conquista frotistas. Assim, ela domina as ruas das cidades menores onde o asfalto nem sempre é perfeito.

A Honda CG 160 Start vale a pena?
A versão de entrada da linha Honda CG 160 é a rainha absoluta das vendas por oferecer liquidez imediata na hora da revenda. Ela dispensa itens estéticos da versão Fan, mas mantém o mesmo motor confiável e durável que os mecânicos adoram. Portanto, o investimento é seguro e recuperável, garantindo tranquilidade financeira para o proprietário.
A ausência de freio a disco na dianteira é um ponto negativo que deve ser pesado na balança da segurança. O sistema a tambor exige mais força e atenção do piloto, especialmente em dias de chuva intensa na cidade. Contudo, o baixo custo de reposição das lonas compensa essa simplicidade técnica para muitos.
Yamaha Factor ou Honda CG?
A Yamaha Factor 125 aposta em um acabamento superior e ergonomia mais confortável para tentar desbancar a líder de mercado. Seu motor Blueflex permite o uso de etanol ou gasolina, oferecendo uma versatilidade que ajuda a driblar a inflação nos postos. Dessa forma, ela fideliza quem busca um pouco mais de refinamento no segmento popular.
Enquanto a Honda foca na rede de assistência gigante, a Yamaha investe em durabilidade de componentes e garantia estendida de fábrica. A suspensão da Factor absorve melhor as irregularidades, cansando menos as costas do motociclista após horas de pilotagem. Logo, a escolha depende se a prioridade é conforto ou facilidade de revenda rápida.
O que verificar antes da compra?
Comprar uma moto de entrada exige atenção aos detalhes que impactam o custo total de propriedade no longo prazo. O valor do seguro, por exemplo, pode variar drasticamente dependendo do índice de roubo do modelo na sua região. Além disso, verificar o preço das revisões tabeladas evita surpresas desagradáveis no orçamento mensal familiar.
Antes de assinar o contrato, avalie os seguintes pontos essenciais para garantir que a economia inicial não vire prejuízo futuro. Considere estes itens como obrigatórios na sua análise financeira pessoal e técnica do veículo. Essa precaução simples protege seu bolso contra gastos ocultos que vendedores não mencionam.
- Custo da cesta básica de peças.
- Consumo real urbano declarado.
- Valor do IPVA e licenciamento anual.
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Comparativo de preço e consumo
Colocar os números lado a lado é a estratégia mais inteligente para definir qual modelo entrega mais pelo seu dinheiro suado. A eficiência de combustível deve ser cruzada com o preço de aquisição para calcular o retorno sobre o investimento. A seguir, veja os dados da tabela para comparativo das opções mais racionais de 2025:
| Modelo | Preço Médio (Estimado) | Consumo Urbano |
| Shineray Worker 125 | R$ 8.500 | ~ 40 km/l |
| Honda Pop 110i | R$ 9.500 | ~ 55 km/l |
| Honda CG 160 Start | R$ 14.500 | ~ 40 km/l |
| Yamaha Factor 125 | R$ 15.000 | ~ 42 km/l |

Qual a melhor moto para trabalhar?
Se o objetivo é o uso profissional intenso em aplicativos de entrega, a robustez da Haojue DK 150 merece destaque positivo. Ela utiliza tecnologia da antiga parceira Suzuki, entregando um motor que aguenta o tranco sem vibrar excessivamente no guidão. Por isso, motofretistas experientes têm migrado para essa marca em busca de durabilidade real.
A CG 160, no entanto, permanece imbatível pela facilidade de encontrar peças em qualquer oficina de bairro do país. O tempo que a moto fica parada esperando reparo é dinheiro perdido para quem trabalha por entrega realizada. Finalmente, a disponibilidade imediata de manutenção é o fator que decide a compra para profissionais.









