Enquanto o mercado busca explicações para a alta de mais de 5% nas ações da Brava Energia (BRAV3), fontes ouvidas pelo Monitor do Mercado afirmam que a empresa está próxima de fechar um grande “deal” (negociação) que pode inflar o preço dos papéis.
A principal especulação recai sobre uma possível venda de parte da companhia para a estatal colombiana Ecopetrol, que estaria sendo assessorada pelo Itaú BBA.
Uma reportagem do site Pipeline publicada na tarde desta quarta-feira (17) noticiou que a estatal estuda uma oferta não vinculante por um bloco de ações da Brava, de 15%, com possibilidade de chegar a até 50% do capital. O objetivo da Ecopetrol é contabilizar as reservas da petroleira brasileira e, para isso, precisariam de posição de controle.
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Em fato relevante, a companhia brasileira negou ter conhecimento “de possíveis interessados em adquirir ações de sua emissão com objetivo de formação de bloco de controle”. O comunicado, entretanto, deixa em aberto a possibilidade de ofertas que não envolvam mudança no controle da Brava Energia.
Assim como a Brava Energia não cita a Ecopetrol no documento, a gigante colombiana não se pronunciou sobre a especulação, reforçando a possibilidade de um acordo entre ambas, como indicado por pessoas ouvidas pelo Monitor.
Negócio com a Eneva é negado
Diferentemente da Ecopetrol, o fato relevante cita explicitamente a Eneva (ENEV3). No documento, a Brava Energia negou tratativas em curso com a companhia para a venda de três poços de gás por cerca de US$ 450 milhões, também noticiado Pipeline.





