Pesquisar preços na hora de comprar material escolar nunca foi tão necessário. O Procon de São Paulo alertou os consumidores que as papelarias vendem os mesmos itens de materiais escolares com diferenças de preços “abusivas” de até 381%.
O levantamento feito pelo núcleo de pesquisa da Escola de Proteção e Defesa do Consumidor constatou que houve um acréscimo de 15,96% nos preços médios dos produtos escolares em relação a 2020, quase 5% a mais do que a variação do Índice de Preços ao Consumidor de São Paulo (IPC-SP).
O diretor do Procon-SP, Fernando Capez, alertou que “a diferença de preço chega a ser escandalosa, o consumidor precisa pesquisar antes de fazer sua compra. Mais do que nunca é preciso unir forças e quando os pais se juntam, o poder de compra aumenta muito. Com isso é possível negociar melhores valores e todo mundo sai ganhando. Não aceite preços abusivos, busque outros estabelecimentos, faça compras online, mas não pague além do que a média praticada pelo mercado. A pesquisa que realizamos serve justamente para ajudar o consumidor nessa missão de encontrar os produtos com os melhores preços”.
O levantamento pesquisou os preços de apontadores, borrachas, cadernos, canetas esferográficas e hidrográficas, colas em bastão e líquida, giz de cera, estojos de lápis de cor, lápis preto, lapiseiras, marca textos, massa de modelar, papel sulfite, refil para fichário, régua, tesoura escolar e tinta para pintura a dedo.
O Procon indicou que o consumidor deve resgatar os produtos que tenha em casa em condições de uso, promover a troca de livros entre os alunos e pesquisar bastante os preços, para evitar fazer compras desnecessárias e superfaturadas.
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