A tecnologia 5G exige que o Brasil praticamente quadruplique a quantidade de antenas em relação das 4G, para oferecer a cobertura necessária de atendimento. Com isso, abre-se uma oportunidade de mercado para a V.tal – área da Oi que está sendo separada e vendida, mas que continuará sob administração da companhia no regime de transição. Quem afirma é Rodrigo Abreu, CEO da Oi.
Em roda de conversa com o BTG Pactual (14/12) (veja abaixo), Abreu comentou que o foco da Oi (OIBR3) para aumentar seu caixa e sair da recuperação judicial é o investimento na tecnologia de fibra, e que o 5G é uma ótima oportunidade para desenvolverem o mercado.
Assim, diz Abreu, fica estabelecido o foco da Oi na fibra e também na possibilidade de organizar redes privadas de 5G – que não precisam de licença – como está fazendo para a Secretaria de Segurança do Estado da Bahia, via rede LTE.
Abreu afirmou que “foi uma decisão estratégica” não participar do leilão do 5G, feito em novembro deste ano, porque faz mais sentido para a companhia usar a frequência de terceiros do que o investimento direto na licença.
As ações da empresa estão sendo cotadas nesta terça-feira a R$ 0,85, com baixa de 1,16% as 13:36.
Confira a entrevista completa:
Imagem: Barbara Eckstein | Flickr