O fato de a Conferência do Clima (CP 26), que ocorreu no mês passado na Escócia, ter registrado número recorde de participação empresarial, contando com 100 empresas brasileiras, demostra que estamos ingressando a passos largos no chamado “Capitalismo de Stakeholder” ou de atuação responsável.
Essa demanda vem crescendo dentro das organizações que buscam adaptar seus negócios aos fatores ESG (boas práticas ambientais, sociais e de governança). Motivos não faltam: o peso dos investimentos ESG deve chegar a USS$ 53 trilhões até 2025, um terço de todos os ativos mundiais.
Para fazer parte dessa nova tendência e ingressar na Agenda ESG via consultoria estratégica, as empresas do mercado estão buscando o apoio de soluções jurídicas. Uma das bancas de advocacia que abriu uma área exclusiva ESG foi a Lee, Brock, Camargo Advogados (LBCA), que também está lançando seu Relatório de Práticas ESG e Sustentabilidade, para expor seus compromissos de um escritório pautado por boas práticas ambientais, sociais e de governança.
“Em seu ecossistema ESG, a LBCA tem promovido a igualdade, o equilíbrio, a diversidade & inclusão, a ética e as boas práticas laborais para buscar ser uma melhor organização”, afirmam os sócios Yun Ki Lee, Eduardo Brock e Solano de Camargo, na apresentação do relatório.
Na nova área de Práticas ESG, a LBCA atua com consultoria sobre responsabilidades, estruturações de práticas e mensuração de riscos que possam comprometer os pilares ESG das empresas, desenvolvimento de estratégias específicas e segmento de litígios. A LBCA pretende auxiliar as corporações a iniciarem essa transição para as práticas ESG, a partir da definição de uma agenda essencial, visando a um novo futuro de transformações no período pós-pandêmico em curso e ajudando a entender os interesses atuais de todos os stakeholders.
A firma instituiu também um Comitê que está liderando a LBCA na consolidação da cultura ESG, estabelecida em cinco pilares – Sustentabilidade, Inovação, Diversidade & Inclusão, Voluntariado e Excelência –, que conversam com os valores do escritório. O relatório também traz a agenda da LBCA voltada à Agenda 2030 e aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, estipulando quais ODS’s se encontram em prática.
O relatório registra que, nas instalações de um smart building, a LBCA trabalha a partir de 3 Focos: Solidez Ambiental, Ações Sociais e Governança.
No Foco na Solidez Ambiental, concentram-se esforços intensivos no Green IT, com uma série de práticas para preservar o meio ambiente, mitigando as atividades da TI sobre o planeta.
No Foco nas Ações Sociais, abre-se uma série de iniciativas voltadas aos grupos minorizados da banca (mulheres, negros, LGBTQIA+, PcDs, refugiados etc.), promovendo a diversidade com inclusão, campanhas de conscientização nas redes sociais, debates em webinários temáticos, inclusão de cláusulas de D&I em seus instrumentos, pioneirismo na integração de advogados trans, sala de aleitamento materno, além de uma série de outras ações para mitigar os impactos da Covid-19, interna e externamente, e campanhas sociais, como #ajudecomopuder, LBCA na Comunidade e o LBCAbraça – este último dividido em três frentes: orientação jurídica para microempreendedores de baixa renda, capacitação para jovens advogadas e advogados e mentoria para estudantes de Direito.
No Foco na Governança, os destaques estão na adoção de um Código de Ética e Conduta, Canal de Compliance e segurança de dados, com operação NOC 24×7, gestão de ameaça e vulnerabilidades, tecnologia contra-ataques DDOs, report de gestão de incidentes, dentre outras ações.
Imagem: piqsels.com