A privatização da Eletrobras deve ser concluída em janeiro de 2022 e contribuirá para uma redução “expressiva” na tarifa de eletricidade aos consumidores, disse o Ministério da Economia — sem, no entanto, dizer qual será o grau de diminuição.
“A estimativa do Ministério de Minas e Energia, cuja metodologia de cálculo foi detalhada e apresentada, aponta para uma redução, no cenário-base, de 6,3% na tarifa de todos os brasileiros. Em que pese esse número ainda tenha que ser revisado, a partir das alterações finais do texto, fica evidente que a redução tarifária será expressiva”, disse o Ministério da Economia em nota.
O comunicado afirma que a partir da conversão da medida provisória sobre a privatização da Eletrobras em lei, as próximas etapas serão definir as premissas fundamentais à modelagem pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), a finalização dos estudos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a homologação da operação pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e a oferta primária de ações ao mercado. “A previsão de finalização da operação é janeiro de 2022”, disse o governo.
O Ministério da Economia estimou que a privatização da Eletrobras pode gerar cerca de R$ 100 bilhões aos cofres públicos — incluindo nesta conta o dinheiro obtido com a oferta de ações da companhia e a parcela inicial de outorga de usinas — e o direcionamento de R$ 40 bilhões para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) para reduzir a tarifa de energia elétrica.
Gustavo Nicoletta / Agência CMA (g.nicoletta@cma.com.br)
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