A petroquímica Braskem (#BRKM5) foi a julgamento em Roterdã, na Holanda, na manhã desta quinta-feira (15). Apesar da audiência, que contou com moradores dos bairros afetados pela mineração da empresa em Maceió, as ações da companhia na bolsa brasileira não sofreram queda — pelo contrário, subiram 3,27% desde a abertura do mercado, com a ação cotada em R$ 17,66 por volta das 14h.
Isso aconteceu por conta do anúncio do interesse da Adnoc (Abu Dhabi National Oil Company) em investir na Braskem. Quem anunciou foi o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, que compartilhou em uma rede social que teve uma reunião em Abu Dhabi com o ministro da Indústria e Tecnologia dos Emirados Árabes Unido (também presidente da COP28 e CEO da Adnoc).
Disputa pela Braskem
A Petrobras e a Novonor (ex-Odebrecht) são sócias na Braskem. Atualmente, a Novonor detém o controle da Braskem, com 50,1% do capital ordinário, enquanto a Petrobras possui 47%.
A Petrobras e a Adnoc têm conduzido uma ‘due diligence’ (investigação e análise) na petroquímica para decidir sobre a permanência na Braskem. A Petrobras possui direito de preferência na compra da participação da Novonor e tem demonstrado interesse em ampliar sua presença no setor petroquímico.
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