As taxas dos contratos futuros de Depósitos Interfinanceiros (DI) fecham em alta à espera da aprovação do regime de urgência para votação da nova regra fiscal no Congresso.
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“Se fossemos levar em consideração efetivamente a expectativa de inflação, elas deveriam estar fechando. É mais em cima dessa discussão do arcabouço esse leve estresse”, explica Rodrigo Moliterno, head de renda variável da Veedha Investimentos .
“Nos juros futuro enxergamos uma correção para cima depois de fortes fechamentos na curva, principalmente nos vértices intermediários e longos. Lá fora, acompanhamos uma forte alta das bolsas nos EUA com a espera da negociação a respeito do teto da dívida, animando os investidores por lá, comenta Lucas Caumont, estrategista de investimentos da Matriz Capital
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, mostrou confiança na aprovação da urgência. “Acredito que aprovem a urgência hoje para ser votada na semana que vem”. O substitutivo do texto do governo foi apresentado ontem pelo relator da matéria, deputado Cláudio Cajado. A intenção do presidente da Câmara, Arthur Lira, é aprovar ainda hoje o regime de urgência. A ideia é que até o dia 24 seja votado o projeto.
Por volta das 16h40 (horário de Brasília), o DI para janeiro de 2024 tinha taxa de 13,315% de 13,310 % no ajuste anterior; o DI para janeiro de 2025 projetava taxa de 11,740 % de 11,225%, o DI para janeiro de 2026 ia a 11,245 %, de 11,225%, e o DI para janeiro de 2027 com taxa de 11,290 % de 11,260 % na mesma comparação. No mercado de câmbio, o dólar operava em baixa, cotado a R$ 4,9410 para venda.
Camila Brunelli / Agência CMA
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