A Boeing reportou prejuízo líquido de US$ 343 milhões no primeiro trimestre de 2024, menor que o reportado no mesmo período do ano anterior, que ficou em US$ 414 milhões. Na mesma base de comparação, a receita somou US$ 16,56 bilhões, uma queda de 8%.
Entenda o prejuízo
Os resultados financeiros refletem entregas menores do 737 e considerações dos clientes devido à paralisação do 737-9.
No segmento de aviões comerciais, a receita caiu 31%, para US$ 4,653 bilhões, e houve prejuízo operacional de US$ 1,143 bilhão, maior que o prejuízo de US$ 615 milhões do trimestre do ano anterior. O resultado reflete principalmente as menores entregas do 737 e as considerações dos clientes devido à paralisação do 737-9.
Durante o trimestre, o programa 737 reduziu a produção para abaixo de 38 por mês para incorporar melhorias ao seu sistema de gestão da qualidade e reduzir o trabalho realizado dentro da fábrica e da cadeia de suprimentos. Além disso, a divisão de Aviões Comerciais está implementando um plano de ação abrangente para abordar os feedbacks da auditoria da FAA à produção do 737.
O número total de pedidos em carteira no final do primeiro trimestre chegou a US$ 528,74 milhões, uma alta de 1,64% ante os US$ 520,19 bilhões em pedidos registrados em março de 2023. Do total, US$ 447,53 bilhões representam aeronaves comerciais, com mais de 5,6 mil pedidos.
O segmento de Defesa, Espaço e Segurança teve alta de 6% na receita, para US$ 6,95 bilhões, e lucro operacional de US$ 151 milhões, revertendo o prejuízo de US$ 212 milhões do trimestre anterior. Por fim, no setor de serviços houve alta de 7% na receita, para US$ 5,045 bilhões, e ganho de 8% no lucro operacional, para US$ 916 milhões.
Vanessa Zampronho / Safras News
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