As bolsas de Nova York encerraram o pregão de hoje em território positivo, impulsionadas pelo otimismo gerado pelos recentes números de emprego divulgados na última sexta-feira. Esses dados aumentaram as perspectivas de possíveis cortes de juros em futuras reuniões do Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos.
Resultados dos índices:
- Dow Jones sobe 0,46% (38.851,94 pontos);
- S&P 500 ganha 1,03% (5.180,76 pontos);
- Nasdaq avança 1,19% (16.349,25 pontos)
Perspectivas do Federal Reserve
Dirigentes do Fed têm sinalizado a possibilidade de cortes de juros em resposta aos indicadores econômicos recentes. John Williams, um dos membros com direito a voto nas decisões de juros, afirmou que o Fed está monitorando os dados de perto, mas está em posição para aguardar mais informações antes de agir.
Além disso, o presidente do Fed de Richmond, Thomas Barkin, expressou otimismo de que a inflação cairá para 2% à medida que “o impacto total das taxas mais altas ainda está por vir”.
Agora, mais de dois terços das apostas do mercado são de um corte de juros em setembro pelo Fed, de acordo com a Ferramenta CME FedWatch. A maioria dos traders agora espera pelo menos dois cortes até o final do ano.
Cenário corporativo
No cenário corporativo, o destaque foi para a Berkshire Hathaway, cujas ações subiram 1,01% após a divulgação de resultados trimestrais melhores do que o esperado. Por outro lado, a Spirit Airlines registrou uma queda de 9,70% após a divulgação de seus resultados.
No setor de chips, empresas como Nvidia, AMD e Micron se destacaram com ganhos significativos. A Nvidia, líder no fornecimento de chips para treinamento de sistemas de inteligência artificial (IA), e a AMD, o segundo maior player, foram mencionadas como possíveis beneficiárias de mudanças no mercado.
Depois de um rali de 6% após o balanço na sexta-feira, as ações da Apple perderam cerca de 0,9% depois que o CEO da Berkshire Hathaway, Warren Buffett, revelou no fim de semana que a empresa reduziu suas participações na fabricante do iPhone.
A Boeing afundou mais de 1% depois que a Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA, na sigla em inglês) disse ter iniciado uma nova investigação sobre o 787 Dreamliner, após a empresa ter revelado aos reguladores no mês passado que pode não ter concluído as inspeções necessárias.
*Com informações da Agência CMA