O dólar opera em queda, próximo à estabilidade. Embora o IPCA-15 de abril ante março, que teve alta de 0,57% (projeções eram de +0,60%), sinalize uma continuidade no processo de desaceleração da inflação, os desdobramentos do arcabouço fiscal na Câmara seguem preocupando o mercado.
Para o economista-chefe da Infinity Asset, Jason Vieira, “o IPCA-15 não mexeu muito com o câmbio. Há um breve de alívio de Serviços, mas ainda pressionando. Dentro deste cenário, ainda tem coisas a se resolver, como a difusão dos números industriais e de Serviços. Está no caminho de resolver o problema, mas ainda não é a hora de cortar juros”.
Vieira acredita que o driver segue sendo o fiscal: O mais importante não é a votação, mas sim a mudança no texto, que está muito ruim, opina.
Por volta das 9h49 (horário de Brasília), o dólar comercial caía 0,07%, cotado a R$ 5,0600 para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em maio de 2023 recuava 0,08%, cotado a R$ 5.060,50.
Paulo Holland / Agência CMA
Imagem: Domínio público