A Companhia Paranaense de Energia (Copel) divulgou seu desempenho financeiro do primeiro trimestre de 2024, revelando um lucro líquido de R$ 533,5 milhões. Esse valor representa uma queda de 16% em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o lucro foi de R$ 635,5 milhões.
A empresa atribui essa redução principalmente ao aumento de R$ 33,2 milhões na depreciação e amortização, devido ao ciclo de investimentos da Copel Distribuição e à inclusão de ativos dos Complexos Eólicos Aventura e Santa Rosa & Mundo Novo.
Receita operacional líquida aumenta
A receita operacional líquida da Copel atingiu R$ 5,4 bilhões no primeiro trimestre de 2024, um aumento de 2,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse aumento é impulsionado principalmente por três fatores: o crescimento da receita de disponibilidade da rede elétrica, o aumento na receita de fornecimento de energia elétrica e o incremento na receita de construção.
EBITDA ajustado atinge R$ 1,3 bilhão
O EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado da Copel foi de R$ 1,3 bilhão no primeiro trimestre de 2024, representando uma queda de 6,3% em relação ao mesmo período de 2023. Essa redução é principalmente devido ao menor preço médio de energia vendida pela Copel GeT, parcialmente compensado pelo aumento da receita da Copel Distribuição.
Consumo de energia elétrica apresenta crescimento
O mercado fio da Copel Distribuição registrou um aumento de 10,3% no consumo de energia elétrica no primeiro trimestre de 2024, em comparação com o mesmo período do ano anterior. O mercado cativo também teve um aumento significativo, com um crescimento de 11,7% no consumo de energia elétrica.
Dívida consolidada permanece estável
A dívida consolidada da Copel atingiu R$ 15 bilhões em 31 de março de 2024, mantendo-se estável em relação ao final de 2023. No entanto, o endividamento bruto da empresa representa 60,9% do seu patrimônio líquido consolidado, que era de R$ 24,7 bilhões.
Alavancagem aumenta
A alavancagem da Copel, medida pela relação dívida líquida por EBITDA ajustado, alcançou 2 vezes no primeiro trimestre de 2024, em comparação com 1,9 vez ao final de 2023.
*Com informações da Agência CMA